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Política

- Publicada em 03 de Julho de 2017 às 20:22

Michel Temer prevê apresentação de defesa na CCJ amanhã

Com o intuito de tirar o quanto antes da pauta da Câmara dos Deputados a denúncia contra ele, o presidente Michel Temer (PMDB) quer que a sua defesa seja apresentada amanhã na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Com o intuito de tirar o quanto antes da pauta da Câmara dos Deputados a denúncia contra ele, o presidente Michel Temer (PMDB) quer que a sua defesa seja apresentada amanhã na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
De acordo com interlocutores do presidente, o advogado Antonio Cláudio Mariz de Oliveira já trabalha na defesa desde que a denúncia foi apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no dia 26 de junho; e os dois, em conversa no sábado, acertaram que há condições de que os argumentos do presidente Michel Temer estejam prontos até esta quarta-feira.
Segundo um auxiliar do presidente, Mariz deve destacar na defesa a argumentação que já tem sido externada por Temer de que as provas - como a gravação com Joesley Batista - são ilícitas e que há vício na origem da denúncia.
Auxiliares do presidente ressaltam ainda que, com a entrega na quarta-feira, há condições de que a denúncia seja apreciada em plenário antes do recesso, no próximo dia 17.
Apesar do otimismo, um interlocutor do Planalto reconheceu que o cenário é muito incerto e que há vários fatores que fogem do controle do governo, como uma possível obstrução ou pedido de vista.
Hoje, Temer deve receber uma romaria de parlamentares no Palácio do Planalto para continuar a articulação na tentativa de obter os 172 votos necessários para derrubar a denúncia no plenário.
O presidente da CCJ, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), deve escolher hoje o relator da denúncia. O responsável pela relatoria terá cinco sessões, após a manifestação da defesa, para apresentar seu parecer.
O andamento da denúncia da Casa depende da abertura de sessões plenárias, já que os prazos são contados a partir de reuniões no plenário, seja para debates ou votações.
Em tese, nas próximas duas semanas, há chances de haver pelo menos seis sessões plenárias - nas terças, quartas e quintas-feiras.
 
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