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Política

- Publicada em 03 de Julho de 2017 às 20:20

Comissão de Ética da Presidência abre processos contra 2 ministros

Gilberto Kassab terá de prestar explicações em até 10 dias

Gilberto Kassab terá de prestar explicações em até 10 dias


/Marcelo Camargo/ABR/JC
A Comissão de Ética da Presidência abriu processos contra dois ministros, um vice-presidente da Caixa e três ex-ministros no âmbito das delações da JBS. O presidente Michel Temer (PMDB), investigado por três crimes no Supremo Tribunal Federal (STF) por conta dessas delações, não é abrangido pela Comissão.
A Comissão de Ética da Presidência abriu processos contra dois ministros, um vice-presidente da Caixa e três ex-ministros no âmbito das delações da JBS. O presidente Michel Temer (PMDB), investigado por três crimes no Supremo Tribunal Federal (STF) por conta dessas delações, não é abrangido pela Comissão.
Contando a partir desta segunda-feira, os processados terão de prestar contas ao colegiado no prazo de 10 dias.
Os ministros atingidos são os de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, Gilberto Kassab (PSD), e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Marcos Pereira.
Geddel Vieira Lima (PMDB), ex-ministro da Secretaria de Governo; Antonio Carlos Ferreira (vice-presidente corporativo da Caixa); Guido Mantega (PT), ex-ministro da Fazenda, Planejamento e ex-presidente do Bndes; e Fernando Pimentel (PT), governador de Minas e ex-ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior também terão de dar explicações.
As colaborações premiadas da JBS fizeram com que o colegiado convocasse uma reunião extra. A comissão, que tem caráter consultivo e pode no máximo recomendar a demissão, já analisa condutas de outras oito autoridades e ex-autoridades citadas nas delações da Odebrecht.
É o caso de três ministros do presidente Temer que foram delatados por períodos em que eram ministros: Eliseu Padilha (PMDB), da Casa Civil e ex-ministro dos Transportes;, Moreira Franco (PMDB), Secretaria-Geral e ex-ministro da Secretaria de Aviação Civil; Kassab, que também foi titular do Ministério das Cidades.
Ex-ministros petistas também têm condutas éticas analisadas pelo colegiado, no âmbito de delações da Odebrecht. Além de Mantega, Paulo Bernardo (ex-ministro do Planejamento). Há ainda pedidos de explicações de Fernando Bezerra Coelho (PSB), ex-ministro da Integração Nacional, e de Alfredo Nascimento (PR), ex-ministro dos Transportes.
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