Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 24 de Julho de 2017 às 14:54

Governança corporativa ou política?

O tema governança corporativa é relativamente novo no Brasil. Seja no campo acadêmico ou até mesmo na gestão das empresas, pequenas ou grandes. É o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo o relacionamento entre os acionistas, cotistas, colaboradores, fornecedores, membros do conselho e todas as partes interessadas na organização empresarial.
O tema governança corporativa é relativamente novo no Brasil. Seja no campo acadêmico ou até mesmo na gestão das empresas, pequenas ou grandes. É o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo o relacionamento entre os acionistas, cotistas, colaboradores, fornecedores, membros do conselho e todas as partes interessadas na organização empresarial.
Tem por finalidade aumentar o valor da empresa e profissionalizá-la, com o intuito de facilitar seu acesso ao mercado financeiro e de capitais.
Afinal, quem investiria em uma empresa sem governança corporativa? Quem investiria em uma empresa que não possua transparência em seus atos de gestão e resultados financeiros? O mercado de capitais divide em níveis, além do tradicional, o grau de governança de uma empresa. Do mais baixo ao mais rigoroso: nível 1, nível 2 e o Novo Mercado. Para que as empresas possam mudar de nível precisam atender determinados critérios, sejam elas públicas ou privadas. Até aí tudo bem. Porém, no Brasil, as coisas são um pouco diferentes.
Nos últimos escândalos de corrupção observados pela Operação Lava Jato, muitas empresas grandes vieram à tona. Não cabe citar nomes, pois todos nós já as conhecemos. Empresas estas listadas em bolsa de valores (públicas e privadas) e com sistema de governança corporativa aparentemente perfeito; de cinema! Auditadas internamente e externamente. Infelizmente, temos por aqui a cultura da governança política, onde interesses escusos são mais importantes, como poder ou status, propina, contratos-fantasma, empresas de fachada, laranjas e facilidades de todos os tipos.
Quem imaginava esses grandes figurões como presidentes das companhias e grande parte da corja política enjaulados? Uma pena para os investidores dessas empresas e ainda mais para imagem do nosso País. O que mais vamos assistir acontecer neste País?
Administrador
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO