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Opinião

- Publicada em 19 de Julho de 2017 às 16:20

Empregos reagem lentamente e trazem esperança

Um dado fundamental sobre o estado da saúde de um país é a taxa de emprego e, via de consequência, a do desemprego. Por isso, o Brasil está festejando o fato de que foram abertas 9.821 vagas de emprego formal em junho, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
Um dado fundamental sobre o estado da saúde de um país é a taxa de emprego e, via de consequência, a do desemprego. Por isso, o Brasil está festejando o fato de que foram abertas 9.821 vagas de emprego formal em junho, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
A notícia é alvissareira tendo em vista que a geração líquida de 9.821 vagas de emprego em junho foi o primeiro resultado positivo para o mês desde 2014. Além do mais, esse foi o terceiro bom resultado seguido. O melhor de tudo, quando ter um emprego formal é o sonho de cerca de 13,8 milhões de brasileiros, é que, no acumulado do primeiro semestre de 2017, há uma abertura de 67.358 postos de trabalho com carteira assinada.
O resultado mensal foi puxado pela agropecuária, que gerou sozinha 36.827 postos formais em junho. Em seguida, teve desempenho positivo o setor de administração pública, com geração de 704 vagas. No entanto, houve saldo negativo no setor do comércio, com menos 2.747 postos, na construção civil, que dispensou 8.963 empregados, na indústria extrativa mineral, com menos 183 postos, nos serviços industriais de utilidade pública, que fechou 657 postos, entre outros setores com vagas encerradas.
Ora, em meio a tantas discussões políticas e com a incerteza sobre a permanência, ou não, em agosto, do presidente Michel Temer (PMDB), o que traz inevitáveis especulações, versões e algumas intrigas dentro e fora dos meios políticos, é mesmo de se festejar esse aumento de empregos. Ainda que pequeno, ele mantém a tendência de recuperação da economia. Lenta, gradual, mas sempre uma retomada.
A agricultura vem apresentando saldo positivo na geração de empregos, ela que tem sido o esteio da economia brasileira. Também deve-se registrar o fato de que a balança comercial continua apresentando superávit semanalmente, estando agora em torno de US$ 37 bilhões. Como há uma reserva cambial de US$ 370 bilhões, as contas externas do Brasil estão garantidas por um bom tempo. A previsão do superávit comercial em 2017 está em torno de US$ 60 bilhões, uma boa folga para os compromissos internacionais.
No entanto, ainda há muita informalidade em Porto Alegre, no Estado e no Brasil, lastimavelmente. Porém, o empenho das autoridades, secundadas pelo empresariado, deve se prevenir, remover esse mal social, neutralizá-lo ou transformá-lo em bem.
O ideal sempre será abrirmos para os nossos jovens, principalmente, um emprego de "carteira assinada". De alguns anos até esta data, a disparada da contratação de empregados temporários minimizou a taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País.
Se o cenário político, com a decisão sobre as denúncias contra o presidente Temer a partir de agosto, ficar calmo, é bem possível que o Brasil chegue ao final de 2017 em uma situação melhor do que a do início do ano. De qualquer forma, é preciso unir esforços de todos os segmentos na busca de soluções e não apenas neste entrechoque de antagonismos ideológicos que não tem resolvido nada. Pelo contrário, nos dois últimos anos só tem atrasado o País.
Precisamos de soluções factíveis de como reconquistar um ritmo melhor para a economia, reativando investimentos. Tudo indica que há interesses privados prontos a assumir empreendimentos no País, com o aporte de bilhões de dólares, euros e ienes. Então, vamos torcer que venham. É isso o que o Brasil precisa, com a consequente abertura de postos de trabalho.
 
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