Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 13 de Julho de 2017 às 16:14

Corda arrebenta sempre do lado mais fraco

Nesta semana, o Sindicato dos Empregados no Comércio de Porto Alegre (Sindec) completou 85 anos de fundação e, apesar do momento político e econômico pelo qual o País está passando, que não sustenta motivo algum para festa, reunimos a categoria para comemorar. Comemorar, sim! Celebrar a trajetória de um sindicato que há mais de oito décadas tem honrado o compromisso de defender a categoria comerciária e lutar pela garantia e ampliação das conquistas.
Nesta semana, o Sindicato dos Empregados no Comércio de Porto Alegre (Sindec) completou 85 anos de fundação e, apesar do momento político e econômico pelo qual o País está passando, que não sustenta motivo algum para festa, reunimos a categoria para comemorar. Comemorar, sim! Celebrar a trajetória de um sindicato que há mais de oito décadas tem honrado o compromisso de defender a categoria comerciária e lutar pela garantia e ampliação das conquistas.
Sempre estivemos inseridos nas principais lutas e, na batalha travada contra a reforma trabalhista, infelizmente aprovada pelo Senado, não foi diferente. Não nos calamos. Fomos às ruas alertar a população, fomos a Brasília pressionar os deputados, fizemos paralisação, participamos de atos e temos o sentimento de consciência limpa quanto ao nosso papel de representar e lutar pelos trabalhadores.
Com a aprovação da reforma trabalhista, que representa um retrocesso e degradação da CLT, o futuro é incerto. Muitos podem concluir que as entidades sindicais estão somente preocupadas com o fim da contribuição sindical obrigatória, este é um ponto crucial no debate, mas não se trata somente disso.
São 117 artigos da CLT que foram alterados, prejudicando os trabalhadores. O fim da contribuição é só mais um artifício que, no final das contas, vai arrematar ainda mais o prejuízo para a classe trabalhadora, que não terá uma entidade fortalecida e com poder aquisitivo para oferecer assistência médica, jurídica, educacional, enfim, serviços que em 85 anos de história o Sindec sempre oportunizou para a categoria.
Por isso, mais do que nunca, o momento é de reflexão. Nesse País, onde o governo está claramente a serviço da classe patronal e do capital internacional, de que lado a corda tende a arrebentar? A nossa atuação e investimento em prol dos comerciários, só se manterá forte o suficiente, se tivermos vocês ao nosso lado.
Presidente do Sindec-POA
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO