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Opinião

- Publicada em 06 de Julho de 2017 às 15:26

Ano de 1996 e um novo Detran no Estado

O ano era 1996. As pessoas faziam filas nos cinemas para assistir às gracinhas de 101 filhotes de dálmatas. Nas rádios, Mamonas Assassinas. A internet ainda não havia estourado no Brasil. Na presidência, estava FHC; no governo do Estado, Antonio Britto; e na Secretaria da Segurança Pública (SSP), José Fernando Cirne Lima Eichenberg.
O ano era 1996. As pessoas faziam filas nos cinemas para assistir às gracinhas de 101 filhotes de dálmatas. Nas rádios, Mamonas Assassinas. A internet ainda não havia estourado no Brasil. Na presidência, estava FHC; no governo do Estado, Antonio Britto; e na Secretaria da Segurança Pública (SSP), José Fernando Cirne Lima Eichenberg.
Eichenberg chegou à SSP atento ao que acontecia no trânsito do País - carnificinas nas ruas e estradas e a redação de um novo código, com foco em educação, formação e fiscalização. Mais do que atualizar o que havia, ele queria trabalhar para o futuro - o que os gaúchos precisariam em termos de serviços de trânsito e de mobilidade nos anos que viriam?
O resultado foi a criação do novo Detran - uma autarquia independente, dotada de um quadro enxuto de técnicos qualificados, gerenciando uma rede de credenciados através de um sistema informatizado forte. Nascendo junto com o novo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o Detran/RS focou na educação. Ao trabalho cartorial, uniu uma nova visão de mobilidade e de responsabilidade compartilhada com o sistema privado.
O modelo atravessou duas décadas. É o momento de ajustes de rota, com os olhos no futuro. Que trânsito os gaúchos querem e estão dispostos a construir para os anos que virão? Como desejamos circular em 2037? Haverá mais ciclistas, mais transporte público? Como grandes cargas estarão sendo distribuídas? Haverá maior conexão com o transporte hidroviário ou ferroviário? Como veremos os motociclistas? Qual será o papel dos carros?
O que será prioridade no imaginário das pessoas? Teremos uma reforma viária? Para construir, é preciso planejar; antes, porém, é preciso sonhar. Eichenberg sonhou, planejou, iniciou a construção; servidores e administrações concretizaram o que estava somente no limiar do possível. É hora de um novo ciclo, com novas conexões, rumo a uma mobilidade mais humana. O futuro nos aguarda.
Diretor-geral do Detran/RS
 
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