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Internacional

- Publicada em 27 de Julho de 2017 às 15:24

Palestinos voltam a rezar na Esplanada das Mesquitas em Jerusalém

Líderes muçulmanos pediram a todos os fiéis que voltassem, nesta quinta-feira, a rezar na mesquita de Al-Aqsa, na Esplanada das Mesquitas, localizada na Cidade Velha de Jerusalém, depois de Israel recuar em todas as medidas de segurança em vigor desde julho. "As autoridades muçulmanas em Jerusalém fazem um apelo aos palestinos para que entrem na Al-Aqsa para fazer a oração da tarde", declarou um membro do Waqf, organismo encarregado de administrar os bens muçulmanos em Jerusalém.
Líderes muçulmanos pediram a todos os fiéis que voltassem, nesta quinta-feira, a rezar na mesquita de Al-Aqsa, na Esplanada das Mesquitas, localizada na Cidade Velha de Jerusalém, depois de Israel recuar em todas as medidas de segurança em vigor desde julho. "As autoridades muçulmanas em Jerusalém fazem um apelo aos palestinos para que entrem na Al-Aqsa para fazer a oração da tarde", declarou um membro do Waqf, organismo encarregado de administrar os bens muçulmanos em Jerusalém.
Em declarações divulgadas nesta quinta-feira, o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, reforçou o chamado. "As orações vão acontecer, com a ajuda de Deus, dentro da mesquita", disse ele, logo após as autoridades muçulmanas anunciarem o fim de um boicote que durou quase duas semanas.
Abbas indicou, porém, que ainda não há uma decisão sobre a retomada do diálogo entre a ANP e Israel, paralisado na semana passada. O líder palestino colocou a retirada das medidas de segurança como um pré-requisito ao restabelecimento da comunicação. 
Nesta quinta-feira, a Polícia israelense anunciou que eliminou as medidas de segurança ainda em vigor - as câmeras de vigilância -, após o desmantelamento, na terça-feira, dos detectores de metais na entrada do templo. "A polícia voltou às medidas de segurança vigentes antes do ataque terrorista na Esplanada das Mesquitas, em 14 de julho", afirmou um porta-voz, referindo-se ao ataque letal contra dois policiais israelenses. A instalação dos detectores gerou atos de violência. Israel justificou a medida alegando que os autores do ataque haviam escondido armas na Esplanada das Mesquitas.
Os palestinos perceberam nessa atitude uma tentativa de Israel de afirmar seu controle sobre o local, chamado de Monte do Templo pelos judeus. O Estado judeu controla as entradas, mas é a Jordânia quem administra a Esplanada. Desde o início da crise, os fiéis muçulmanos rezavam na parte externa da Esplanada das Mesquitas, que inclui a mesquita Al-Aqsa e o Domo da Rocha.
Israel garantiu que não tinha a intenção de mudar as regras. Ainda assim, a aplicação das medidas provocou violentos confrontos em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia ocupada, deixando cinco mortos e dezenas de feridos.
Nesta quinta-feira, após a entrada de fiéis no local, foram registrados novos conflitos, deixando 46 feridos tanto na Esplanada como nas imediações. Três israelenses também foram mortos por um palestino em uma colônia na Cisjordânia ocupada.
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