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Internacional

- Publicada em 25 de Julho de 2017 às 15:42

Presidente da Turquia pede a muçulmanos que protejam Jerusalém

Em protesto, visitantes oram do lado de fora da mesquita de Al-Aqsa

Em protesto, visitantes oram do lado de fora da mesquita de Al-Aqsa


AHMAD GHARABLI/AHMAD GHARABLI/AFP/JC
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, pediu ontem aos muçulmanos do mundo inteiro que "visitem" e "protejam" Jerusalém. Nesta semana, a região foi palco de conflitos após Israel adotar novas medidas de segurança em decorrência de um ataque que matou dois policiais israelenses. "Gostaria de lançar um apelo aos muçulmanos do mundo inteiro: façam uma visita a Jerusalém e à mesquita de Al-Aqsa", disse Erdogan. "Venham todos juntos proteger Jerusalém."
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, pediu ontem aos muçulmanos do mundo inteiro que "visitem" e "protejam" Jerusalém. Nesta semana, a região foi palco de conflitos após Israel adotar novas medidas de segurança em decorrência de um ataque que matou dois policiais israelenses. "Gostaria de lançar um apelo aos muçulmanos do mundo inteiro: façam uma visita a Jerusalém e à mesquita de Al-Aqsa", disse Erdogan. "Venham todos juntos proteger Jerusalém."
Ao menos oito pessoas morreram em confrontos após Israel instalar detectores de metais nos acessos da Cidade Velha de Jerusalém. A medida irritou palestinos, que acusam o país de tentar expandir seu controle sobre o terceiro lugar santo do Islã. "Sob o pretexto de lutar contra o terrorismo, trata-se de uma tentativa de roubar a mesquita Al-Aqsa dos muçulmanos", afirmou o presidente turco.
Desde então, protestos diários têm sido realizados nas proximidades da Cidade Velha e na Cisjordânia. Com a escalada da tensão, autoridades israelenses instalaram câmeras de segurança no local.
Ontem, na tentativa de amenizar a crise, Israel decidiu remover os detectores de metais. Apesar do recuo, autoridades muçulmanas afirmaram que o boicote à Cidade Velha de Jerusalém continuará. "Não entrarei na Al-Aqsa até que a situação volte a ser como antes, sem câmeras de vigilância, sem registros e sem detectores de metal", disse Widad Ali Nasser, visitante que orou do lado de fora da mesquita.
Erdogan terminou na segunda-feira sua viagem por países do Golfo para aliviar a crise diplomática entre o Catar e países árabes. O presidente turco também visitou a Arábia Saudita e o Kuwait. 
Em junho, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Egito romperam as relações diplomáticas com o Catar, acusando o país de apoiar o terrorismo. O Catar nega apoiar terroristas e afirma que o boicote é uma tentativa de cercear a sua independência. O governo turco, que mantém relações estreitas com o Catar, tem se esforçado nos últimos anos para aprofundar os vínculos também com a monarquia saudita.
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