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As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) anunciaram ontem que, a partir de 1 de setembro, se converterão em um movimento político legal, após permanecerem mais de 50 anos na clandestinidade. Um dos mais altos dirigentes da guerrilha, Carlos Lozada, confirmou a notícia em entrevista coletiva, mas não especificou quantos integrantes haverá no novo movimento nem como ele se chamará. "É preciso esperar as conclusões da nossa última reunião plenária a partir de 27 a 30 de agosto", comentou.
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As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) anunciaram ontem que, a partir de 1 de setembro, se converterão em um movimento político legal, após permanecerem mais de 50 anos na clandestinidade. Um dos mais altos dirigentes da guerrilha, Carlos Lozada, confirmou a notícia em entrevista coletiva, mas não especificou quantos integrantes haverá no novo movimento nem como ele se chamará. "É preciso esperar as conclusões da nossa última reunião plenária a partir de 27 a 30 de agosto", comentou.
Outro dos principais dirigentes das Farc, Iván Márquez mostrou-se preocupado com o assassinato de vários membros do grupo, após ter sido firmada em novembro a paz com o governo do presidente Juan Manuel Santos. Segundo ele, seis guerrilheiros das Farc que haviam recebido indulto foram assassinados após deixarem as prisões, quando tinham ido visitar parentes.
Até o momento, as autoridades não se pronunciaram sobre as denúncias. Há mais de um mês, as Farc entregaram mais de 7 mil armas a 450 observadores internacionais da Organização das Nações Unidas em 26 zonas rurais do país.