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Internacional

- Publicada em 05 de Julho de 2017 às 15:22

EUA e Coreia do Sul fazem teste com mísseis

Simulação militar foi uma resposta ao lançamento realizado pelo governo norte-coreano no dia anterior

Simulação militar foi uma resposta ao lançamento realizado pelo governo norte-coreano no dia anterior


SOUTH KOREAN DEFENCE MINISTRY/SOUTH KOREAN DEFENCE MINISTRY/AFP/JC
Depois de confirmar que o míssil balístico lançado pela Coreia do Norte no Mar do Japão na terça-feira tem mesmo capacidade de longo alcance, os Estados Unidos reagiram e, ao lado da Coreia do Sul, começaram ontem uma simulação semelhante. De acordo com os dois países, os mísseis foram disparados na Costa Leste, em águas sul-coreanas.
Depois de confirmar que o míssil balístico lançado pela Coreia do Norte no Mar do Japão na terça-feira tem mesmo capacidade de longo alcance, os Estados Unidos reagiram e, ao lado da Coreia do Sul, começaram ontem uma simulação semelhante. De acordo com os dois países, os mísseis foram disparados na Costa Leste, em águas sul-coreanas.
Em comunicado, os EUA disseram que os disparos foram realizados de forma "precisa e profunda". Segundo o Exército norte-americano, esse teste afirma o "rígido compromisso" dos EUA em defender a Coreia do Sul das "ações ilegais" de Pyongyang.
Na escalada de provocações, o governo norte-coreano confirmou que a data do lançamento do míssil balístico intercontinental foi escolhida de propósito, uma provocação ao 4 de Julho, Dia da Independência dos EUA. De acordo com a mídia estatal norte-coreana, o líder Kim Jong-un recomendou que o "presente" fosse enviado aos norte-americanos, a quem chamou de "bastardos".
No cenário internacional, China e Rússia se alinharam em torno da saída diplomática e pediram que o confronto militar seja evitado. Pyongyang teria dito que não negocia com os Estados Unidos enquanto o país for hostil.
Mas não se sabe como um diálogo seria possível. Tanto Donald Trump quanto Kim usam suas plataformas midiáticas para trocar hostilidades e insultos.
Ontem, Trump voltou a criticar a China pelo aumento das relações comerciais com a Coreia do Norte e sugeriu que os esforços para estreitar as relações com o governo chinês não foram válidos. Em mensagem postada em seu Twitter, ele também sugeriu que pode interromper acordos comerciais com "países que não ajudam" os EUA.
"Os Estados Unidos fizeram alguns dos piores acordos comerciais na história do mundo. Por que deveríamos seguir com esses acordos com países que não nos ajudam?", escreveu, e logo seguiu: "O comércio entre a China e a Coreia do Norte cresceu quase 40% no primeiro trimestre. Parece que não valeu a China trabalhar conosco - mas tivemos de tentar!", completou.
Já o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, pediu que líderes globais reforcem as sanções contra Pyongyang. A declaração ocorreu antes de uma reunião em Berlim com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, que disse que a Coreia do Norte "representa um risco para a paz global" e que o teste de míssil do país violou a legislação internacional.
Os dois líderes se reuniram antes do encontro de cúpula do G-20 na cidade alemã de Hamburgo. Moon disse que iriam discutir sanções adicionais contra a Coreia do Norte, no evento.
"É claro que é uma grande ameaça para a Península Coreana e ao mesmo tempo ao mundo. Esta é uma ameaça e uma provocação", afirmou Moon. "A Coreia do Norte precisa parar esses testes imediatamente. A fim de conseguir isso, nós devemos elaborar sanções intensivas, mas ao mesmo tempo eu acredito que a questão deve ser resolvida pacificamente."
 
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