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Geral

- Publicada em 25 de Julho de 2017 às 23:08

Ocupação Mulheres Mirabal pode sofrer reintegração a qualquer momento

Local está ocupado desde novembro do ano passado, após o fechamento do Lar Dom Bosco

Local está ocupado desde novembro do ano passado, após o fechamento do Lar Dom Bosco


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Igor Natusch
A ocupação Mulheres Mirabal, no Centro da Capital, pode ser alvo de reintegração de posse nos próximos dias. Desde o final da semana passada, a desocupação está autorizada pela 7ª Vara Cível do Foro Central, mas o mandado de reintegração não havia sido expedido até o fechamento desta edição.
A ocupação Mulheres Mirabal, no Centro da Capital, pode ser alvo de reintegração de posse nos próximos dias. Desde o final da semana passada, a desocupação está autorizada pela 7ª Vara Cível do Foro Central, mas o mandado de reintegração não havia sido expedido até o fechamento desta edição.
No momento, os representantes jurídicos do Movimento de Mulheres Olga Benário, responsável pela ocupação, buscam derrubar a decisão do dia 17, que revogou efeito suspensivo atribuído a um recurso especial. O desembargador Paulo Roberto Lessa Franz havia optado pela suspensão de uma decisão de primeiro grau determinando a desocupação, acolhendo alegações das ocupantes de que a ação deixaria mulheres e crianças em situação de vulnerabilidade. Em sua primeira posição, Franz também pediu que o Ministério Público atuasse na mediação.
Posteriormente, porém, o desembargador reverteu sua decisão, aceitando alegação da Inspetoria Salesiana São Pio X, proprietária do imóvel, de que não há evidência de que crianças estão abrigadas no prédio. A defesa da Mulheres Mirabal alega que a presença de crianças é fato notório, o que, conforme o Código de Processo Civil, independeria de prova. Da mesma forma, seria incontroverso no processo o interesse social envolvido.
A ocupação acontece desde novembro, quando o Lar Dom Bosco, que funcionava no local, foi fechado. Segundo as integrantes do movimento, o espaço oferece abrigo e suporte a mulheres vítimas de violência, que não estariam encontrando opções adequadas dentro do sistema público. Esforços para a realização de uma audiência conciliatória vêm sendo feitos pelo menos desde março, sem sucesso.
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