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Geral

- Publicada em 18 de Julho de 2017 às 23:53

SMS confirma eutanásia em cães com leishmaniose

Uma das alternativas é que a própria Seda realize o sacrifício dos animais

Uma das alternativas é que a própria Seda realize o sacrifício dos animais


RICARDO STRICHER/RICARDO STRICHER/PMPA/JC
Suzy Scarton
Mais de seis meses após a confirmação do primeiro caso de óbito por leishmaniose visceral humana em Porto Alegre, inédito na cidade, o sacrifício dos cães contaminados pela doença ainda não está definido.
Mais de seis meses após a confirmação do primeiro caso de óbito por leishmaniose visceral humana em Porto Alegre, inédito na cidade, o sacrifício dos cães contaminados pela doença ainda não está definido.
Na sexta-feira, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) anulou a ordem de início de serviços, publicada no começo de maio, para sacrificar até 300 cães contaminados pela leishmaniose visceral canina. No entanto, a pasta esclarece que isso não significa mudança de ideia a respeito da medida, e sim que ainda não sabe quem executará o serviço, visto que a clínica Animed, da Zona Sul da Capital, que faria a eutanásia, pediu para rescindir o contrato.
Segundo a SMS, a clínica sofreu represálias e atos de violência na mesma semana em que foi anunciado que faria o serviço, mas não foi confirmado se há relação entre a participação da clínica e os ataques.
A SMS ainda estuda novas alternativas para a realização da eutanásia. Inclusive não descarta que a própria Secretaria Especial dos Direitos Humanos (Seda) realize o procedimento. A SMS também garante que não há a possibilidade de suspender a medida, uma vez que a eutanásia de cães contaminados com leishmaniose, doença sem cura, é a recomendação de órgãos de saúde humana e veterinária.
Enquanto aguardam uma decisão do município, os cães estão sob cuidados da Unidade de Medicina Veterinária (UMV), em área restrita e telada, e receberam coleiras inseticidas, bem como tratamento para o sistema imunológico. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Sustentabilidade (Smams) tem um processo administrativo em tramitação, que visa formalizar o tratamento dos cães com a doença. Ao mesmo tempo, a Smams tem realizado ações de prevenção e de enfrentamento à doença, "como visitas em bairros de risco, distribuição de coleiras inseticidas, limpeza do local, castração e repasse de informações" sobre leishmaniose à população.
De setembro de 2016 até agora, houve três mortes de pessoas em decorrência da enfermidade, transmitida pelo mosquito-palha, e que utiliza animais, como cães, como hospedeiro.
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