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Esportes

- Publicada em 05 de Julho de 2017 às 17:52

Falcão relembra seleção histórica, 35 anos após derrota para a Itália

Ex-craque se orgulha de ter feito parte do lendário time canarinho

Ex-craque se orgulha de ter feito parte do lendário time canarinho


MARCELO G. RIBEIRO/MARCELO G. RIBEIRO/JC
Um dos maiores craques da história do futebol brasileiro, Paulo Roberto Falcão ainda se emociona quando fala da reverenciada seleção que defendeu na Copa do Mundo de 1982. Embora o Brasil tenha sido eliminado de forma traumática com uma derrota por 3 a 2 para a Itália, na Espanha, no jogo que ficou conhecido como a Tragédia do Sarriá (nome do estádio que recebeu a partida em Barcelona), o ex-jogador ressaltou ontem, exatos 35 anos após aquele fatídico 5 de julho, que no final das contas o mais importante foi o legado histórico e a impressão altamente positiva que aquela equipe deixou para os torcedores em todo o mundo.
Um dos maiores craques da história do futebol brasileiro, Paulo Roberto Falcão ainda se emociona quando fala da reverenciada seleção que defendeu na Copa do Mundo de 1982. Embora o Brasil tenha sido eliminado de forma traumática com uma derrota por 3 a 2 para a Itália, na Espanha, no jogo que ficou conhecido como a Tragédia do Sarriá (nome do estádio que recebeu a partida em Barcelona), o ex-jogador ressaltou ontem, exatos 35 anos após aquele fatídico 5 de julho, que no final das contas o mais importante foi o legado histórico e a impressão altamente positiva que aquela equipe deixou para os torcedores em todo o mundo.
O fato de esta seleção ainda ser exaltada pelo futebol-arte que exibiu, apesar de ter caído antes das semifinais, já é considerado por Falcão argumento mais do que suficiente para que o time seja reconhecido como um dos maiores da história. "Eu gosto de time que jogue bem. Gosto de time que jogue bola, do goleiro ao número 9. É claro que não é fácil perder, mas nós poderíamos simplificar assim o que aconteceu em 1982: o futebol não é uma questão de justiça. O futebol é um jogo e pode acontecer de tudo em um jogo. A justiça não faz parte de futebol", afirma.
 Falcão já chegou a qualificar aquele confronto como o "jogo da sua vida", apesar da dura derrota. Autor do belo gol que empatou a partida em 2 a 2 em forte chute da entrada da área - apenas seis minutos antes de Paulo Rossi marcar pela terceira vez no duelo e se tornar o carrasco dos brasileiros -, o ex-jogador de 63 anos disse que o orgulho por integrar uma seleção que vinha encantando o mundo o fazia se sentir como um verdadeiro torcedor dentro de campo.
"As pessoas se enganam quando dizem que ganhar é levantar troféu. Ganhar é muito mais do que isso", observa. Um fato curioso ocorrido quando ele viajava junto com a seleção durante a Copa de 2002, realizada no Japão e na Coreia do Sul, serve como exemplo para sintetizar, na sua opinião, o que significou o time de 1982 para os amantes do futebol-arte. "Cheguei para fazer o credenciamento em um lugar e a senhora que me atendeu, ao ver meu nome, olhou para mim e me perguntou: 'Por que vocês não ganharam a Copa do Mundo de 1982?'", contou.
 
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