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Economia

- Publicada em 31 de Julho de 2017 às 19:39

Dólar finaliza julho com a maior queda mensal no ano

O dólar aprofundou as perdas ante o real ontem, em meio a uma série de fatores internos e externos, contribuindo para a moeda terminar com a maior queda mensal do ano. No mercado à vista, o dólar terminou em baixa de 0,45%, aos R$ 3,120. O giro financeiro somou US$ 1,44 bilhão. No mês de julho, a moeda norte-americana registrou queda de 5,60%, a maior queda mensal do ano.
O dólar aprofundou as perdas ante o real ontem, em meio a uma série de fatores internos e externos, contribuindo para a moeda terminar com a maior queda mensal do ano. No mercado à vista, o dólar terminou em baixa de 0,45%, aos R$ 3,120. O giro financeiro somou US$ 1,44 bilhão. No mês de julho, a moeda norte-americana registrou queda de 5,60%, a maior queda mensal do ano.
De acordo com um gerente de mesa de derivativos, os investidores receberam bem as falas do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, garantindo, por enquanto, a meta fiscal (de déficit de R$ 139 bilhões) e que poderá ter aumento de impostos se for necessário. Contribuíram para as mínimas o enfraquecimento do dólar no exterior depois da notícia de que Anthony Scaramucci, diretor de comunicação da Casa Branca, deixou o governo dos EUA, e o fechamento do petróleo em alta. A divisa norte-americana já vinha em tendência de queda desde cedo, em meio à disputa da Ptax de fim de mês.
Em discurso, Meirelles reconheceu que a necessidade de mudança da meta fiscal está sendo analisada, mas ressaltou que, no momento, a meta perseguida pela equipe econômica é a aprovada pelo Congresso Nacional. Para isso, o ministro disse que não tem planos no momento para novos aumentos de impostos, apenas se for absolutamente necessário, fala que deu "certo alívio ao mercado", de acordo com profissionais da área.
Outro fator que contribuiu para o movimento vendedor foi a percepção de que a denúncia de corrupção passiva a ser votada contra o presidente Michel Temer amanhã não seguirá adiante, de acordo com o diretor da Correparti, Jefferson Rugik.
O Índice Bovespa teve alta de 0,65% e atingiu a marca de 65.920,35 pontos, maior nível desde 17 de maio, antes da deflagração da atual crise política. A valorização do índice foi comandada pelas ações da Vale e das siderúrgicas, impulsionadas pela disparada de 7,23% do minério de ferro no mercado à vista chinês. Com o resultado de hoje, o Ibovespa encerrou julho com ganho de 4,80%, contabilizando ingresso de R$ 3,09 bilhões em recursos externos até o último dia 27.
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