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Economia

- Publicada em 27 de Julho de 2017 às 12:48

Volume de vendas da Klabin atinge 777 mil toneladas no 2º trimestre

Agência Estado
O volume de vendas da Klabin no segundo trimestre de 2017 foi de 777 mil toneladas, um crescimento de 23% na comparação com o mesmo período de 2016. Deste total, 50% ficou no mercado interno, mesmo volume do ano passado.
O volume de vendas da Klabin no segundo trimestre de 2017 foi de 777 mil toneladas, um crescimento de 23% na comparação com o mesmo período de 2016. Deste total, 50% ficou no mercado interno, mesmo volume do ano passado.
O crescimento do volume de vendas foi ocasionado pelo crescimento da unidade de celulose, o Puma, em Ortigueira (PR). As vendas de celulose atingiram 337 mil toneladas, sendo 252 mil/t de fibra curta e 85 mil/t de fibra longa e fluff. "É válido destacar que a evolução da Unidade Puma, desde sua parada anual para manutenção realizada no final de março, foi contínua ao longo do trimestre e atualmente encontra-se operando em patamar compatível com sua capacidade nominal", destacou a Klabin, em informe de resultados.
O Puma foi inaugurado em março de 2016 e, segundo a Klabin, no segundo trimestre de 2017 evoluiu em direção ao fim do processo de ramp up.
Já o volume de vendas de papéis e embalagens somou 440 mil toneladas no primeiro trimestre, uma queda de 2% na comparação com o mesmo período do ano passado. Assim, o volume de vendas da Klabin fica dividido em 43% de celulose, 24% em produtos de conversão, 20% em cartões, 11% em kraftliner e 2% outros.
O custo caixa unitário total da Klabin, que contempla todos os produtos, caiu 4% no segundo trimestre de 2017 ante mesmo período do ano anterior, para R$ 1,791 mil por tonelada. O custo caixa é composto por 34% em gastos com pessoal, 20% em madeira/fibras, 13% químicos, 11% frete, 11% em paradas de fábricas para manutenção, 4% em óleo combustível e 3% em energia elétrica.
Segundo a Klabin, em informe de resultados, a queda de 4% no custo caixa é explicada pelo aumento nas vendas com a nova unidade de celulose. "Vale lembrar que o custo caixa do trimestre também foi afetado sazonalmente pela parada anual programada para manutenção na fábrica de Monte Alegre (PR). Na comparação com o 1T17, período em que houve a parada de manutenção da Unidade Puma, o custo caixa unitário manteve-se estável", detalhou a empresa.
O custo caixa unitário da produção de celulose, que contempla os custos de produção das fibras curta, longa e fluff e as toneladas produzidas de celulose, foi de R$ 663 por tonelada, uma queda de 9,5% ante o mesmo período do ano passado. De acordo com a Klabin, a maior estabilidade da operação refletiu em melhores índices técnicos de consumo de combustíveis e químicos, e o aumento da produção proporcionou maior diluição de custos fixos, principalmente de pessoal e serviços no período.
As despesas com vendas somaram R$ 152 milhões no segundo trimestre de 2017, um avanço de 19,7% ante igual intervalo de 2016, em função ao aumento do volume vendido na unidade de celulose.
Já as despesas gerais e administrativas foram de R$ 137 milhões, R$ 26 milhões maior ante o primeiro trimestre de 2017 com o dissídio e inflação de benefícios, adequação das estruturas para fazer frente às novas operações de celulose, e ampliação do programa de incentivo de longo prazo.
A dívida líquida da Klabin chegou a R$ 11,748 bilhões ao final do segundo trimestre de 2017, alta de 3% na comparação com o trimestre exatamente anterior e ante o segundo trimestre de 2016.
Assim, a alavancagem, relação entre dívida líquida e Ebitda, ficou em 4,9 vezes em junho de 2017, ante 4,9 vezes em março deste ano e 5,2 vezes no final do segundo trimestre de 2016.
Segundo o informe de resultados, a leve alta de 3% da dívida líquida é explicada pela variação cambial sobre o endividamento em dólar. Por outro lado, a alavancagem caiu com o aumento da geração de caixa.
O prazo médio dos financiamentos da Klabin está em 44 meses, sendo 39 meses em moeda local e 47 em moeda estrangeira. A dívida de curto prazo ao final do trimestre correspondia a 12% do total e o custo médio dos financiamentos em moeda local era de 8,3% ao ano e em moeda estrangeira de variação cambial acrescida de 4,8% a.a.
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