Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 26 de Julho de 2017 às 17:19

Dólar e rendimento dos Treasuries ampliam queda, mas juros fecham estáveis

Agência Estado
Os juros futuros fecharam a sessão regular desta quarta-feira (26) estáveis em relação aos ajustes anteriores, com viés de queda nos vencimentos curtos, refletindo a aposta de corte da Selic. A despeito da aceleração do recuo do dólar e dos juros dos Treasuries após a divulgação do comunicado do Federal Reserve, as taxas futuras pouco se mexeram à tarde, sem reação aparente também aos dados do governo central. Houve déficit primário de R$ 19,798 bilhões em junho, o pior desempenho para o mês em toda a série histórica, iniciada em 1997. O número, contudo, veio dentro do esperado, pouco abaixo da mediana das estimativas de déficit de R$ 19,300 bilhões, apurada pelo levantamento do Projeções Broadcast.
Os juros futuros fecharam a sessão regular desta quarta-feira (26) estáveis em relação aos ajustes anteriores, com viés de queda nos vencimentos curtos, refletindo a aposta de corte da Selic. A despeito da aceleração do recuo do dólar e dos juros dos Treasuries após a divulgação do comunicado do Federal Reserve, as taxas futuras pouco se mexeram à tarde, sem reação aparente também aos dados do governo central. Houve déficit primário de R$ 19,798 bilhões em junho, o pior desempenho para o mês em toda a série histórica, iniciada em 1997. O número, contudo, veio dentro do esperado, pouco abaixo da mediana das estimativas de déficit de R$ 19,300 bilhões, apurada pelo levantamento do Projeções Broadcast.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2018 (196.400 contratos) fechou em 8,500%, de 8,515% no ajuste de ontem. A taxa do DI para janeiro de 2019 (202.030 contratos) encerrou em 8,39%, de 8,41% no último ajuste. A taxa do DI para janeiro de 2021 (110.120 contratos) ficou estável em 9,50%.
"O DI não acompanhou a reação dos demais ativos por conta desta nuvem que temos sobre o cenário fiscal", explicou o sócio-gestor da Leme Investimentos, Paulo Petrassi. Nos últimos dias, têm crescido as especulações em torno de uma eventual mudança da meta fiscal deste ano - limite de déficit de R$ 139 bilhões - supostamente em razão de pressões políticas dentro do governo, e até mesmo a permanência do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tem sido colocada em dúvida. Ainda, a Justiça suspendeu o aumento da alíquota de PIS/Cofins sobre combustíveis, mas o governo já entrou com recurso para derrubar a suspensão.
Enquanto isso, o dólar passou por expressivo alívio na última hora, caindo abaixo de R$ 3,14 nas mínimas, sob efeito do Fed, cujo comunicado foi visto como dovish, enfraquecendo as apostas de uma elevação dos fed funds no curto prazo. O banco central norte-americano diz categoricamente que "a inflação caiu e, excluindo preços de alimentos e energia, está abaixo de 2%". No comunicado anterior, havia dito que a inflação estava "um pouco abaixo" da meta. As apostas de aumento de juros em setembro recuaram, de acordo com os contratos futuros do CME Group, de 8,4% por volta das 14h30 (de Brasília) para 3,1% às 16h. Mas a visão de que haverá elevação em dezembro aumentou, de 47,30% para 50,20%.
Às 16h30, o dólar à vista era cotado em R$ 3,1412 (-0,88%) e a T-Note de dez anos, após renovar mínimas, estava abaixo de 2,30%, em 2,284%.
A expectativa pelo comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom), logo mais, também ajudou a limitar a movimentação do mercado. Com a projeção de redução da 1 ponto porcentual na atual Selic de 10,25% consolidada - há apostas marginais de queda de 0,75 ponto -, o mercado vai se debruçar sobre o comunicado para encontrar sinais sobre os próximos passos da política monetária.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO