Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 25 de Julho de 2017 às 19:14

Semestre tem alta da confiança do industrial

Coletiva sobre a posse de Gilberto Porcello Petry na presidência da Fiergs. 
Na foto: Gilberto Porcello Petry

Coletiva sobre a posse de Gilberto Porcello Petry na presidência da Fiergs. Na foto: Gilberto Porcello Petry


MARCO QUINTANA/JC
O industrial gaúcho começa o segundo semestre de 2017 com expectativa mais positiva para o futuro. Depois de três quedas consecutivas, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei-RS), levantamento divulgado pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) ontem, voltou a subir em julho, 0,5 ponto em relação a junho, e passou para 53,2. "Alguns sinais na economia brasileira, como a geração de emprego formal, juros e inflação declinantes e exportações em ascensão influenciam positivamente, mesmo em um ambiente ainda recessivo e de grande incerteza", afirma o presidente da Fiergs, Gilberto Porcello Petry.
O industrial gaúcho começa o segundo semestre de 2017 com expectativa mais positiva para o futuro. Depois de três quedas consecutivas, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei-RS), levantamento divulgado pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) ontem, voltou a subir em julho, 0,5 ponto em relação a junho, e passou para 53,2. "Alguns sinais na economia brasileira, como a geração de emprego formal, juros e inflação declinantes e exportações em ascensão influenciam positivamente, mesmo em um ambiente ainda recessivo e de grande incerteza", afirma o presidente da Fiergs, Gilberto Porcello Petry.
O Icei-RS é composto por dois indicadores, o Índice de Condições Atuais (ICA) e o Índice de Expectativas (IE). Ao variar de 0 a 100 pontos, divide avaliações negativas e positivas, revelando otimismo quando acima dos 50 pontos, embora a proximidade indique bastante moderação. "Por outro lado, a pesquisa foi realizada antes do aumento do preço dos combustíveis. Essa medida afeta a confiança dos empresários, pois, além de aumentar os custos de produção, indica que o governo está passando para a população o ônus do ajuste fiscal", pondera Petry.
O indicador de expectativas para os próximos seis meses foi de 56,1 pontos, com alta de 1,3 ante junho, ajudando a reverter parte da forte queda anterior decorrente do acirramento da crise política. O índice referente à economia brasileira, porém, manteve-se na faixa de pessimismo (49 pontos), apesar do aumento de 1,6 na comparação com junho. Já com relação às próprias empresas, os empresários ouvidos ficaram mais otimistas: o índice subiu de 58,8 para 59,8 pontos.
Ao recuar de 48,5 para 47,5 pontos entre junho e julho, o Índice de Condições Atuais, por sua vez, revela uma deterioração adicional do cenário. A principal contribuição negativa foi detectada nas condições das empresas, que recuaram 1,5 ponto e voltaram à zona de piora, ao se fixar em 49 pontos no mês de julho. No mesmo sentido, as condições da economia brasileira também se agravaram: o índice caiu de 45 para 43,8 pontos no período, atingindo o nível mais baixo em seis meses.
De acordo com a análise do Icei-RS, o cenário apontado coincide, de modo geral, com aquele das demais pesquisas da Fiergs, segundo as quais a atividade do setor passa por um processo de estabilidade. Isso ajuda a sustentar também o prognóstico de retomada lenta e gradual durante o segundo semestre. A pesquisa foi realizada entre 3 e 12 de julho e ouviu representantes de 242 empresas de diferentes portes.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO