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Economia

- Publicada em 25 de Julho de 2017 às 18:05

Confiança do consumidor apresenta queda em julho

Brasileiros seguem cautelosos na hora de assumir novos gastos

Brasileiros seguem cautelosos na hora de assumir novos gastos


JOÃO MATTOS/JOÃO MATTOS/ARQUIVO/JC
A confiança do consumidor recuou 0,3 ponto em julho ante junho, na série com ajuste sazonal, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 82 pontos, consolidando a tendência de queda sinalizada com o recuo de 1,9 ponto registrado no mês anterior.
A confiança do consumidor recuou 0,3 ponto em julho ante junho, na série com ajuste sazonal, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 82 pontos, consolidando a tendência de queda sinalizada com o recuo de 1,9 ponto registrado no mês anterior.
"A calibragem da confiança dos consumidores tem sido realizada principalmente nos indicadores de expectativas. Enquanto a incerteza estiver elevada, o consumidor deverá permanecer cauteloso na hora de assumir novos gastos de consumo", avaliou Viviane Seda Bittencourt, coordenadora da Sondagem do Consumidor no Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
Em julho, houve piora tanto nas avaliações sobre o momento presente quanto nas perspectivas para os próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA) caiu 0,4 ponto, ao passar de 70,1 em junho para 69,7 pontos em julho, a quarta queda consecutiva. O Índice de Expectativas (IE) encolheu 0,3 ponto, para 91,4 pontos, indicando aumento do pessimismo em relação à recuperação econômica.
O indicador que mede o grau de satisfação com a situação econômica atual recuou 0,4 ponto em julho, para 77,1 pontos, o menor patamar desde abril.
Mas a principal contribuição para a queda do ICC no mês foi do subindicador que mede as perspectivas em relação à economia, com redução de 2,2 pontos, para 106,9 pontos, o menor nível desde dezembro de 2016.
"A instabilidade política parece continuar contribuindo negativamente para este resultado", apontou a FGV, na nota.
A Sondagem do Consumidor coletou informações de mais de 2 mil domicílios em sete capitais, com entrevistas entre os dias 1 e 21 de julho.
 
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