Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 25 de Julho de 2017 às 23:05

Agência de cooperação japonesa faz rodada de negociações no Estado

Empresários japoneses de pequeno e médio porte se reuniram com empreendedores

Empresários japoneses de pequeno e médio porte se reuniram com empreendedores


JONATHAN HECKLER/JONATHAN HECKLER/JC
Thiago Copetti
Um grupo de empresários não muito comum no Estado lotou ontem uma das salas da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) para apresentar produtos tão diversos quanto sistemas de inteligência artificial, purificadores de água, sorvete e fita adesiva anti-inflamatória, entre outros itens. Em parceria com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), a Federasul reuniu empreendedores gaúchos para se sentarem à mesa com representantes e proprietários de 11 empresas japonesas de pequeno e médio porte interessadas em parcerias no Brasil.
Um grupo de empresários não muito comum no Estado lotou ontem uma das salas da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) para apresentar produtos tão diversos quanto sistemas de inteligência artificial, purificadores de água, sorvete e fita adesiva anti-inflamatória, entre outros itens. Em parceria com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), a Federasul reuniu empreendedores gaúchos para se sentarem à mesa com representantes e proprietários de 11 empresas japonesas de pequeno e médio porte interessadas em parcerias no Brasil.
De acordo com o Hiroshi Sato, representante sênior da Jica no Brasil, o objetivo principal da missão não é o fechamento imediato de negócios, nem em curto prazo. Tanto que, das cinco missões já realizadas desde 2013 no Brasil, nos mesmos moldes, não houve nenhum grande contrato fechado. A meta, diz Sato, é prospectar possibilidades e fazer testes-piloto no mercado.
"Não viemos com metas específicas de fechar negócios, mas sim de verificar oportunidades. Depois dessas rodadas, a Jica financia, ainda, estudos de viabilidade para essas empresas no Brasil", resume Sato.
Como a prioridade em anos anteriores eram estados e regiões com mais nikkeis (descendentes de japoneses), essa foi a primeira investida do Jica no Rio Grande do Sul. Além do grupo que desembarcou na Capital, o evento foi prestigiado por descendentes e japoneses no Brasil, como Ikuo Shigetoshi, morador de Montenegro e presidente da Fujikura no Brasil, produtora de cabos para energia e telecomunicações formada pela parceria do grupo japonês Fujikura e da brasileira ProCable Energia e Telecomunicações. Aos conterrâneos deu alguns conselhos.
"No Brasil, a política é complicada, assim como o sistema trabalhista e o tributário. Não pensem em curto prazo, mas em negócios para 10 ou 20 anos, e procurem parceiros confiáveis", recomendou Shigetoshi.
Para a gerente executiva da Federasul, Fernanda Reichenbach, a iniciativa de receber o grupo está em diversificação e negócios globais. Apesar de estar acostumada a receber missões empresariais, essa foi a primeira de um grupo japonês na Federasul. "Podemos dizer que até eles ficaram surpresos com o tamanho do grupo que conseguimos reunir aqui", comemorou Fernanda.
Michel Flach, da Flach Alimentos Naturais, de Bom Princípio, sentou-se com um grupo de japoneses e considerou o encontro positivo, mas não necessariamente para vender ao Japão. "Na mesa também estava um trade de exportação, e desse encontro pode sair negócio. Até porque temos um produto diferenciado, vinagre de caldo de cana-de-açúcar, um produto único", acredita Flach.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO