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Economia

- Publicada em 24 de Julho de 2017 às 20:17

TLP gera troca de farpas em audiência pública

O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Fábio Kanczuk, e o diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Carlos Viana, foram ao Rio de Janeiro ontem para defender a Taxa de Longo Prazo (TLP), que substituirá a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) nos empréstimos do Bndes a partir de 2018. Em audiência pública da comissão mista do Congresso Nacional que analisa a Medida Provisória (MP) que criou a TLP, eles trocaram farpas com economistas e representantes do empresariado contrários a medida.
O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Fábio Kanczuk, e o diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Carlos Viana, foram ao Rio de Janeiro ontem para defender a Taxa de Longo Prazo (TLP), que substituirá a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) nos empréstimos do Bndes a partir de 2018. Em audiência pública da comissão mista do Congresso Nacional que analisa a Medida Provisória (MP) que criou a TLP, eles trocaram farpas com economistas e representantes do empresariado contrários a medida.
A TLP será baseada nas taxas das NTN-Bs, títulos públicos lastreados na inflação. Assim, em vez de ser definida trimestralmente pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a taxa do Bndes passará a ser definida pelas cotações de mercado. A equipe econômica e economistas a favor da medida dizem que a TLP acabará com os subsídios implícitos na TJLP, enquanto os críticos dizem que o novo modelo gerará incertezas no financiamento aos investimentos.
Presente à sessão nesta segunda-feira, o presidente do Bndes, Paulo Rabello de Castro, disse que a preocupação da Fazenda e do BC com os "subsídios implícitos" da TJLP é "inteiramente compartilhada" por ele. Rabello procurou, mais uma vez, desfazer a polêmica gerada após dizer, no início do mês, que a nova TLP seria "muito mais nervosa" e prejudicaria a previsibilidade do tomador de financiamentos no banco.
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