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Economia

- Publicada em 24 de Julho de 2017 às 19:52

Consumidores esperam inflação de 6,9% em 12 meses a partir de julho, diz FGV

Alta do PIS/Cofins de combustíveis deve afetar as próximas pesquisas

Alta do PIS/Cofins de combustíveis deve afetar as próximas pesquisas


/FREDY VIEIRA/JC
A mediana da inflação esperada pelos consumidores nos próximos 12 meses ficou em 6,9% em julho, o mesmo resultado registrado em junho, também de 6,9%, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV), que divulgou o Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores. O indicador ficou no menor patamar desde janeiro de 2013, quando estava em 6,3%. Em relação ao mesmo mês no ano anterior, o indicador está 3,1 pontos porcentuais mais baixo.
A mediana da inflação esperada pelos consumidores nos próximos 12 meses ficou em 6,9% em julho, o mesmo resultado registrado em junho, também de 6,9%, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV), que divulgou o Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores. O indicador ficou no menor patamar desde janeiro de 2013, quando estava em 6,3%. Em relação ao mesmo mês no ano anterior, o indicador está 3,1 pontos porcentuais mais baixo.
"Mesmo com as boas notícias com relação à inflação, IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) acumulado no ano em 1,18% e a expectativa do mercado (Boletim Focus) desse ano em 3,38%, os consumidores não alteraram suas expectativas para os próximos 12 meses. Dessa forma, a tarefa de ancorar as expectativas de inflação dos consumidores em um patamar mais baixo pode se tornar difícil considerando o aumento do PIS/Cofins para combustíveis e ainda a elevada incerteza no País", avaliou o economista Pedro Costa Ferreira, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
Em julho, 59% dos consumidores previram uma inflação inferior ao limite superior da meta de inflação de 6% estabelecida pelo Banco Central para este ano, sendo que cerca de 30% esperam que o IPCA fique abaixo da meta.
A expectativa de inflação recuou em todas as faixas de renda, exceto para as famílias com renda até R$ 2.100,00. Houve retorno ao nível próximo ao maio (8,5%). Para a faixa com maior poder aquisitivo, que recebem entre
R$ 4.800,01 e R$ 9.600,00, o movimento de queda das expectativas se manteve pelo nono mês consecutivo, alcançando 6,1% em julho.
O Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores é obtido com base em informações da Sondagem do Consumidor, que ouve mensalmente mais de 2,1 mil brasileiros em sete capitais.
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