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Economia

- Publicada em 24 de Julho de 2017 às 16:53

Juros: taxas de curto prazo encerram com viés de baixa à espera do corte na Selic

Agência Estado
Os juros futuros encerraram a sessão perto dos ajustes da última sexta-feira (21) com viés de baixa nos vencimentos mais curtos. Os vértices mais longos, que exibiam viés de alta na manhã desta segunda-feira (24) zeraram o ligeiro avanço à tarde e fecharam estáveis, na medida em que o dólar também perdeu força ante várias moedas - por sua vez, influenciado pelos ganhos mais firmes dos preços do petróleo.
Os juros futuros encerraram a sessão perto dos ajustes da última sexta-feira (21) com viés de baixa nos vencimentos mais curtos. Os vértices mais longos, que exibiam viés de alta na manhã desta segunda-feira (24) zeraram o ligeiro avanço à tarde e fecharam estáveis, na medida em que o dólar também perdeu força ante várias moedas - por sua vez, influenciado pelos ganhos mais firmes dos preços do petróleo.
No fim da sessão regular, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2018 estava em 8,520% (93.195 contratos), ante 8,535% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2019 (144.680 contratos) encerrou estável em 8,40%. O DI para janeiro de 2021 (97.275 contratos) terminou com taxa de 9,45%, de 9,44%.
A sessão foi de poucos negócios e oscilação restrita de taxas, em linha com a agenda fraca de indicadores, a ausência de destaques no noticiário e com o recesso no Congresso Nacional, o que tem deixado de produzir fatos novos na política desde a semana passada.
O mercado também reduz o ritmo na expectativa pela decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) na quarta-feira, 26, que, segundo as apostas majoritárias, deve cortar a atual Selic de 10,25% em 1 ponto porcentual. A parte curta da curva é considerada com prêmios bem ajustados para esta aposta.
Entre as instituições que preveem redução desta magnitude, está o BTG Pactual, que revisou sua expectativa para taxa básica no final do ano. De acordo com relatório divulgado nesta segunda-feira, o banco reviu sua estimativa para a Selic de 8,5% para 8% no fim de 2017.
No exterior, os investidores também estão em compasso de espera, mas pela decisão do Federal Reserve, na quarta-feira. As expectativas giram em torno de sinais sobre o ritmo do processo de aperto monetário nos Estados Unidos e o grau de saúde da economia americana, diante da possível mudança de avaliação do banco central do país sobre a fraca inflação, classificada anteriormente como transitória.
Por volta das 16h30min desta segunda-feira, os rendimentos dos Treasuries mais longos mostravam leve avanço, para 2,252% na T-Note de dez anos, e o dólar passavam por uma realização generalizada de lucros ante outras moedas após o recuo visto na semana passada. O movimento, no entanto, era contido pelos ganhos de mais de 1% dos preços do petróleo. No Brasil, o dólar avançava 0,13% ante o real, aos R$ 3,1466, distanciando-se da máxima de R$ 3,1527 vista pela manhã.
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