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Mercado Imobiliário

- Publicada em 19 de Julho de 2017 às 19:03

Preço do imóvel residencial tem leve queda em junho

O preço dos imóveis residenciais no País recuou 0,09% em junho na comparação com maio. A queda foi mais branda do que em maio, quando a retração atingiu 0,26% na comparação com abril.
O preço dos imóveis residenciais no País recuou 0,09% em junho na comparação com maio. A queda foi mais branda do que em maio, quando a retração atingiu 0,26% na comparação com abril.
Os dados são de pesquisa divulgada ontem pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). O levantamento apura os dados em nove capitais, a partir do laudo feito pelos bancos para os imóveis que foram comercializados mediante liberação de financiamento.
Em junho, a queda nos preços foi vista em oito das nove capitais que fazem parte da pesquisa. Entre os recuos aparecem São Paulo (-0,01%), Curitiba (-0,07%), Belo Horizonte (-0,08%) e Rio de Janeiro (-0,28%). A exceção no mês passado foi Porto Alegre, onde os preços de imóveis tiveram alta de 0,10%.
No acumulado do primeiro semestre, os preços mostraram queda de 0,57%. Já nos últimos 12 meses encerrados em maio, houve retração de 1,59%.
Em nota, a Abecip avalia que a recuperação dos preços dos imóveis residenciais no Brasil continua lenta, ainda sob a forma de desaceleração do ritmo de queda nos preços nominais.
A associação avalia ainda que o processo de forte desinflação nos preços em geral abre espaço para uma intensificação do processo de redução dos juros, o que tende a melhorar as condições de financiamento, com efeitos positivos sobre o nível de atividade no setor imobiliário.
Entretanto, a Abecip pondera que uma retomada mais forte dos negócios ainda parece condicionada a um horizonte mais amplo do que o que pode ser visto no contexto da atual crise política no País.
 

Minha Casa Minha Vida puxa lançamentos e vendas

Em maio, foram lançadas 4.820 unidades enquadradas dentro do programa habitacional do governo

Em maio, foram lançadas 4.820 unidades enquadradas dentro do programa habitacional do governo


FERNANDO FRAZÃO/ABR/JC
O mercado mostrou um aumento nos lançamentos e nas vendas de imóveis em maio, de acordo com pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) com base em dados de 20 empresas que fazem parte da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). Os números abrangem unidades residenciais, comerciais e lotes.
A pesquisa mostrou que os lançamentos totalizaram 5.827 unidades em maio, um salto de 3,1% em comparação com o mesmo mês do ano passado.
O crescimento no mês foi puxado pela oferta de novos empreendimentos imobiliários enquadrados programa habitacional do governo Minha Casa Minha Vida (MCMV), que totalizaram 4.820 unidades, uma alta de 62,3%. Já os lançamentos de imóveis de médio e alto padrão chegaram a 1.007 unidades no mês, queda de 61,1%.
Nos cinco primeiros meses do ano, os lançamentos totalizaram 21.316 unidades, baixa de 0,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o mercado registrou o lançamento de 69.713 unidades, avanço de 2,1%. As vendas de imóveis somaram 9.581 unidades em maio, crescimento de 12,8% em comparação com o mesmo mês do ano passado.
As vendas também foram puxadas pelos imóveis enquadrados no Minha Casa Minha Vida. Neste segmento, as vendas atingiram 4.439 unidades, avanço de 28,3%. No segmento de médio e alto padrão, foram vendidas 2.683 unidades, baixa de 11,2%. As demais vendas se referem a salas comerciais e lotes.
Nos primeiros cinco meses do ano, foram vendidos 39.970 imóveis, expansão de 1,3% frente ao mesmo período do ano passado. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o mercado registrou 103.584 vendas, queda de 1,7% em comparação com o período anterior.
Os cancelamentos de vendas (distratos) em abril somaram 3.130 unidades, queda de 14,6% em relação ao mesmo mês do ano passado. No ano, as rescisões alcançaram 14.963 unidades, baixa de 18,7%. Já nos últimos 12 meses, as rescisões totalizaram 40.797 unidades, retração de 13,2%.
O mercado chegou ao fim de abril com um estoque de 119.404 imóveis novos à venda (na planta, em obras e recém-construídos), aumento de 4% em um ano.