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Economia

- Publicada em 18 de Julho de 2017 às 18:41

Avianca anuncia Nova Iorque como terceiro destino internacional

A Avianca anunciou ontem que Nova Iorque será seu terceiro destino internacional. O início das operações está previsto para dezembro, com voos diários noturnos, em ambos sentidos. "Para fazer a rota bem, precisa ser noturno, porque o componente de passageiros de negócios é maior", disse o presidente da companhia, Frederico Pedreira, sem informar os horários dos voos. A venda das passagens deve começar em agosto.
A Avianca anunciou ontem que Nova Iorque será seu terceiro destino internacional. O início das operações está previsto para dezembro, com voos diários noturnos, em ambos sentidos. "Para fazer a rota bem, precisa ser noturno, porque o componente de passageiros de negócios é maior", disse o presidente da companhia, Frederico Pedreira, sem informar os horários dos voos. A venda das passagens deve começar em agosto.
Em abril, quando lançou seus serviços internacionais, com voos diretos para Miami e Santiago, a Avianca já havia indicado que pretendia lançar, ainda neste ano, um terceiro destino, nas Américas, mas não havia revelado qual seria.
Além dos três destinos, a Avianca já realizava, de forma mais tímida, voos para Bogotá, com aeronaves menores e menos frequência. Este destino também será reforçado, comentou Pedreira, com o lançamento de voos conectando Bogotá a Salvador, com voos que serão iniciados em setembro.
Os novos voos deverão acrescentar entre 8% e 10% na receita anual da aérea. Sem dar detalhes sobre os resultados, o executivo afirmou que o voo a Miami tem operado com aproveitamento acima do esperado.
Para Pedreira, a demanda por transporte aéreo internacional dá sinais mais claros de retomada do que o mercado doméstico. Segundo ele, tanto no que diz respeito à ocupação quando ao "sinal tarifário", o mercado internacional apresenta um desempenho melhor que há um ano. Já no que diz respeito aos voos nacionais, o desempenho está abaixo das expectativas, afirmou o executivo, que indicou, porém, que o mercado doméstico também se mostra um pouco melhor.
O vice-presidente de Marketing e Vendas da companhia, Tarcísio Gargioni, acrescentou que a demanda doméstica "parou de piorar", já numa mudança de tendência de anos anteriores, quando se registrou queda.
Os executivos comentaram que o ânimo do setor se arrefeceu nos últimos três a quatro meses, tendo em vista o aumento das incertezas no ambiente macroeconômico. "É preciso que a confiança volte para que haja uma maior demanda", comentou Gargioni, acrescentando que isso não acontecerá sem que os problemas atualmente enfrentados pelo País sejam resolvidos.
Eles também indicaram que uma retomada poderia ser favorecida com o avanço da agenda setorial. As companhias defendem um conjunto de medidas para aumentar a competitividade, como um teto para as alíquotas de ICMS sobre o querosene de aviação e o fim do limite ao capital estrangeiro.
Pedreira destacou a necessidade de discutir particularmente a tarifação sobre o combustível, que responde por cerca de 35% dos custos totais das companhias aéreas. Por outro lado, o executivo criticou a aprovação, na semana passada, da Lei do Aeronauta, que, segundo ele, tira a competitividade das aéreas nacionais frente às companhias estrangeiras, já que diverge das regras internacionalmente estabelecidas.
 
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