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Economia

- Publicada em 16 de Julho de 2017 às 16:41

Governo procura tranquilizar os importadores de carne

O governo brasileiro usou, na sexta-feira, uma reunião na Organização Mundial do Comércio (OMC) para tentar tranquilizar seus parceiros comerciais e importadores de carne sobre as investigações relacionadas à corrupção no Brasil no setor pecuário. O temor é de que, com novas revelações, operadores na Europa, na Ásia e nas Américas fechem o mercado às exportações nacionais.
O governo brasileiro usou, na sexta-feira, uma reunião na Organização Mundial do Comércio (OMC) para tentar tranquilizar seus parceiros comerciais e importadores de carne sobre as investigações relacionadas à corrupção no Brasil no setor pecuário. O temor é de que, com novas revelações, operadores na Europa, na Ásia e nas Américas fechem o mercado às exportações nacionais.
A declaração ocorreu um dia depois que o Ministério da Agricultura admitiu que foi informado de que uma das delações da empresa JBS aponta que a maior processadora de proteína animal do mundo teria pago um "mensalinho" a dezenas de fiscais, na esperança de reduzir os entraves no exame de sua produção. Autoridades dos EUA e da Europa já procuraram o Ministério da Agricultura para obter detalhes sobre a denúncia, e o temor do governo é de que aumente a pressão contra os produtos nacionais no exterior.
O governo atualizou os demais membros da OMC sobre o que tem feito para garantir a saúde animal, depois dos recentes escândalos envolvendo o setor. Ao contrário do que é de costume na OMC, a intervenção ocorreu sem que outros países tenham feito uma queixa formal. O tema sequer estava na agenda. Mas o Brasil entendeu que seria positivo que, de forma espontânea, explicasse aos demais parceiros o que ocorre no País.
O Brasil explicou as mudanças nas regulações de inspeções, com o objetivo de lutar contra a fraude e melhorar a segurança dos alimentos. Segundo o Itamaraty, a nova regulação estabelece penas severas. A Comissão Europeia alertou que "vai continuar a adotar medidas necessárias para proteger os cidadãos europeus" e que continua a acompanhar as investigações.
 
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