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Economia

- Publicada em 14 de Julho de 2017 às 17:37

Juros fecham em queda com exterior e melhora de percepção sobre reformas

Agência Estado
Os juros futuros fecharam a sessão regular nesta sexta-feira em queda firme, tanto nos contratos de curto quanto nos de longo prazos, refletindo uma série de fatores que apontam para uma melhora na percepção de risco para as reformas e, ao mesmo tempo, espaço para continuidade da queda da Selic no ritmo de 1 ponto porcentual. A liquidez, porém, seguiu limitada.
Os juros futuros fecharam a sessão regular nesta sexta-feira em queda firme, tanto nos contratos de curto quanto nos de longo prazos, refletindo uma série de fatores que apontam para uma melhora na percepção de risco para as reformas e, ao mesmo tempo, espaço para continuidade da queda da Selic no ritmo de 1 ponto porcentual. A liquidez, porém, seguiu limitada.
Ao final da sessão regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para outubro de 2017 (256.995 contratos) fechou na mínima, a 9,160%, de 9,191% no ajuste de ontem, e a do DI para janeiro de 2018 (132.875 contratos) tinha taxa de 8,670%, ante 8,715% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2019 (157.155 contratos) fechou em 8,60%, de 8,65% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2021 (141.000 contratos) terminou com taxa de 9,70%, de 9,82%.
Segundo profissionais da área de renda fixa, o desenho da curva incorpora o pacote de boas notícias da semana e que permitiu alguma esperança no andamento das reformas, entre elas a votação da reforma trabalhista no Senado por um placar melhor do que o esperado (50 a 26), a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo juiz Sérgio Moro e a vitória do presidente Michel Temer ontem na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, que rejeitou o relatório do deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ) que defendia a aceitação da denúncia contra ele. "O momento para o governo mudou totalmente nos últimos dias", salientou a gestora de renda fixa da Mongeral Aegon Investimentos, Patricia Pereira.
O exterior hoje favoreceu a tomada do risco, principalmente depois da divulgação de dados nos EUA piores do que o previsto e que enfraqueceram a aposta de alta de juros no país este ano. A inflação ao consumidor ficou estável em junho, contra projeção de alta de 0,1%, e as vendas no varejo recuaram 0,20%, ante previsão de avanço de 0,1%. As apostas de elevação de juros em setembro baixaram de 13,7% pouco antes dos dados serem divulgados para 8,4%, de acordo com o CME Group, e as de dezembro passaram de 55,7% para 52,9% no meio da tarde. O dólar apresenta queda generalizada ante as demais divisas e, às 16h25, a moeda era cotada a R$ 3,1817 (-0,85%) no câmbio brasileiro. Do mesmo modo, o rendimento dos Treasuries recua. No horário acima a taxa da T-Note de dez anos projetava 2,320%.
A agenda local colaborou para alimentar a ideia de que há espaço para o Comitê de Política Monetária (Copom), em sua reunião dos dias 25 e 26, reduzir a Selic para 9,25%, dos atuais 10,25%, na medida em que a queda do IBC-BR sinaliza que a retomada da atividade ainda se dá em ritmo incerto. O índice de maio ante abril caiu 0,51%.
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