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Economia

- Publicada em 13 de Julho de 2017 às 10:27

Dólar reduz alta com petróleo, mas ajuste segue com realização e foco em política

Agência Estado
O dólar opera em alta desde a abertura em meio a ajustes induzidos pelo exterior e após a moeda ter caído aos R$ 3,20 na quarta-feira (12), acumulando perdas de 2,75% nas últimas quatro sessões, em reação à condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em primeira instância, à aprovação da reforma trabalhista e a declarações favoráveis à manutenção de estímulos monetários nos Estados Unidos pela presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Janet Yellen. "Tornou-se um preço atrativo à compra diante do cenário político ainda cheio de incertezas", disse um operador de uma corretora de câmbio.
O dólar opera em alta desde a abertura em meio a ajustes induzidos pelo exterior e após a moeda ter caído aos R$ 3,20 na quarta-feira (12), acumulando perdas de 2,75% nas últimas quatro sessões, em reação à condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em primeira instância, à aprovação da reforma trabalhista e a declarações favoráveis à manutenção de estímulos monetários nos Estados Unidos pela presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Janet Yellen. "Tornou-se um preço atrativo à compra diante do cenário político ainda cheio de incertezas", disse um operador de uma corretora de câmbio.
A fonte refere-se principalmente à agenda política. No Congresso Nacional, a tropa de choque do governo vai tentar abreviar as discussões sobre a denúncia criminal contra o presidente Michel Temer na CCJ da Câmara a fim de colocar o tema em votação na comissão ainda hoje - de modo que o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) possa ser analisado pelo plenário já nesta sexta-feira (14).
Enquanto isso, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), sinalizou que não será editará nesta sexta a MP negociada com senadores para modificações na reforma trabalhista, aprovada na madrugada de quarta-feira.
Ingressos de fluxo cambial seguirão no radar por conta de IPOs e dos leilões de títulos do Tesouro, que costumam atrair investidores estrangeiros. Os agentes de câmbio estão precificando ainda o viés de alta no exterior da moeda norte-americana frente o euro, iene e algumas divisas ligadas a commodities, como peso chileno e peso mexicano, na esteira da queda do petróleo.
Por lá, é esperado um novo depoimento de Janet Yellen no Comitê Bancário do Senado, às 11h, além de discursos de outros dirigentes do BC americano com direito a voto: às 12h30min, Charles Evans, de Chicago e, às 14h, a diretora Lael Brainard fala em Cambridge. Estará no radar também a divulgação por líderes republicanos do Senado de uma nova versão do projeto de reforma na saúde do governo Trump.
Há pouco, nos EUA foram divulgados uma leve alta da inflação no atacado em junho (+0,1% ante maio, acima da previsão de estabilidade), e também uma queda nos pedidos semanais de auxílio-desemprego, mas esses dados não mexeram aparentemente com os ativos em Nova Iorque. Mas, por aqui, o dólar reduziu os ganhos intraday frente o real paralelamente à redução das perdas do petróleo.
Às 9h59min desta quinta, o dólar à vista subia 0,05% aos R$ 3,2107. O dólar futuro para agosto avançava também 0,05% neste mesmo horário, aos R$ 3,2225.
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