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Economia

- Publicada em 11 de Julho de 2017 às 17:26

Distribuidoras de energia gaúchas elevam tarifas

Reajuste para os usuários passará a valer a partir do próximo dia 22

Reajuste para os usuários passará a valer a partir do próximo dia 22


/Marcelo Camargo/ABR/JC
Jefferson Klein
Três empresas de distribuição de energia do Rio Grande do Sul tiveram as revisões tarifárias aprovadas ontem pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os consumidores das companhias Hidropan, Eletrocar e Muxenergia terão as contas de luz elevadas a partir de 22 de julho.
Três empresas de distribuição de energia do Rio Grande do Sul tiveram as revisões tarifárias aprovadas ontem pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os consumidores das companhias Hidropan, Eletrocar e Muxenergia terão as contas de luz elevadas a partir de 22 de julho.
As tarifas da Hidropan, que fornece energia aos municípios de Panambi e Condor, sofrerão um incremento de efeito médio de 12,85%. A média do aumento da baixa tensão (pequenos comércios e outros) será de 8,10%, para a alta tensão (indústria) será de 21,52%, e para o consumidor residencial (B1) será de 7,72%. As contas da Eletrocar, que atende às cidades de Carazinho, Coqueiros do Sul, Chapada, Almirante Tamandaré do Sul, Santo Antônio do Planalto, Colorado e Selbach, terão uma elevação média de 14,92%. A média da baixa tensão será de 12,55%; para a alta tensão, 20,44%; e para o cliente residencial, 12,64%. Já a Muxenergia, que atua em Tapejara e Ibiaçá, terá um incremento médio em suas tarifas de 5,44%. A média da baixa tensão será de 9,1%; da alta tensão será de 0,43%; e do consumidor residencial, 9,15%.
A revisão está prevista nos contratos de concessão e tem por objetivo obter o equilíbrio das tarifas com base na remuneração dos investimentos das empresas voltados para a prestação dos serviços de distribuição e a cobertura de despesas efetivamente reconhecidas pela Aneel. É aplicada nas distribuidoras a cada quatro anos, em geral. No caso da Hidropan e da Eletrocar, o que mais chamou a atenção na atual revisão foram os expressivos percentuais aplicados nas tarifas destinadas à classe industrial (respectivamente, 21,52% e 20,44%).
O diretor da Siclo Consultoria em Energia Paulo Milano argumenta que o custo de energia mais caro pode ser um fator de desequilíbrio na competitividade de uma companhia. Uma estratégia que pode ser adotada por uma empresa descontente com a conta de luz apresentada por sua distribuidora é a migração para o mercado livre de energia (formado por grandes consumidores que podem escolher de quem vão comprar a eletricidade).
Para tomar essa direção, a companhia precisa ter mais de 0,5 MW de demanda. Se tiver essa necessidade de energia, até 3 MW, a empresa é considerada como consumidor especial, podendo adquirir gerações provenientes de fontes incentivadas (renováveis). Quem possui uma demanda ainda maior pode comprar energia oriunda de qualquer fonte. Apesar dessa possibilidade, Milano comenta que o ingresso no mercado livre já foi mais vantajoso. Atualmente, com a redução da sobra da oferta de energia, o valor desse insumo subiu nesse ambiente de negócios.
 
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