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Economia

- Publicada em 09 de Julho de 2017 às 20:02

G-20 afirma que Acordo de Paris é irreversível

Reunidos em Hamburgo, na Alemanha, para discutir os principais desafios econômicos globais, os representantes políticos das 20 maiores economias mundiais (G-20) reafirmaram, no documento final da cúpula, a determinação de enfrentar conjuntamente questões como a pobreza, o terrorismo, o deslocamento forçado de populações, o desemprego, a desigualdade de gênero e as mudanças climáticas.
Reunidos em Hamburgo, na Alemanha, para discutir os principais desafios econômicos globais, os representantes políticos das 20 maiores economias mundiais (G-20) reafirmaram, no documento final da cúpula, a determinação de enfrentar conjuntamente questões como a pobreza, o terrorismo, o deslocamento forçado de populações, o desemprego, a desigualdade de gênero e as mudanças climáticas.
Ao abordar a questão ambiental, no entanto, o comunicado final do encontro deixou evidente a divergência entre os Estados Unidos e os demais membros do G-20, com críticas à saída dos norte-americanos do Acordo de Paris, firmado em 2015 durante a 21ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-21) com compromissos globais de enfrentamento às mudanças climáticas.
O acordo foi assinado, na ocasião, pelo ex-presidente Barack Obama, mas, em junho, o atual mandatário, Donald Trump, decidiu retirar o apoio dos Estados Unidos à iniciativa.
"Os líderes dos outros membros do G-20 afirmam que o Acordo de Paris é irreversível e reiteram a importância de que sejam cumpridos os termos da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima", diz o documento, em nome dos demais 19 países do grupo. O texto também destaca a importância de as potências econômicas ajudarem financeiramente os países mais pobres a implementarem ações que os ajudem a se desenvolver economicamente preservando ao máximo o meio ambiente.
Segundo a agência de notícias alemã DPA, a menção de reconhecimento à intenção dos Estados Unidos de, mesmo se retirando do Acordo de Paris, ajudar outros países "na utilização de combustíveis fósseis mais limpos e eficientes" gerou controvérsia e só foi incluída no documento final para agradar à delegação norte-americana.
Os líderes do G-20 também divulgaram uma declaração conjunta condenando os ataques terroristas e o financiamento destes "atos abomináveis que reforçam nossa determinação de cooperar para melhorar nossa segurança e para protegermos nossos cidadãos". No texto, os países defendem a eliminação dos "refúgios terroristas" de todos os países, mas destacam a importância do respeito ao direito internacional, incluindo os direitos humanos.
"Clamamos pela implementação dos compromissos internacionais existentes em matéria de combate ao terrorismo e o cumprimento de resoluções relevantes e sanções específicas do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Comprometemo-nos a continuar a apoiar os esforços da ONU para prevenir e combater o terrorismo e trataremos da ameaça crescente associada aos combatentes terroristas estrangeiros que retornam de zonas de conflito, como o Iraque e a Síria, e continuaremos empenhados em impedir que esses combatentes estabeleçam ponto de apoio em outros países e regiões ao redor do mundo", apontam os líderes do G-20 na declaração.
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