Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 05 de Julho de 2017 às 20:02

Dólar à vista cai 0,49% e fecha abaixo de R$ 3,30

O dólar teve um movimento de realização de lucros ontem, que foi desencadeado após a divulgação do fluxo cambial, em meio a um desmonte de posições compradas e diante de ponderações sobre o andamento da denúncia contra o presidente Michel Temer. Além disso, especialistas de mercado destacaram o teor mais "dovish" da ata do Federal Reserve (Fed), que deixou a percepção de que o ritmo de alta de juros nos EUA pode ser mais lento.
O dólar teve um movimento de realização de lucros ontem, que foi desencadeado após a divulgação do fluxo cambial, em meio a um desmonte de posições compradas e diante de ponderações sobre o andamento da denúncia contra o presidente Michel Temer. Além disso, especialistas de mercado destacaram o teor mais "dovish" da ata do Federal Reserve (Fed), que deixou a percepção de que o ritmo de alta de juros nos EUA pode ser mais lento.
A virada do dólar para baixo veio logo no início da tarde, quando foi divulgado que o fluxo cambial do ano até 30 de junho (última sexta-feira) está positivo em US$ 7,478 bilhões, segundo o Banco Central.
No mercado à vista, o dólar terminou em baixa de 0,49%, aos R$ 3,2926. O giro financeiro registrado somou US$ 777 milhões. No mercado futuro, o dólar para agosto caiu 0,65%, aos R$ 3,3070, na mínima do dia. O volume financeiro movimentado somou US$ 3,98 bilhões.
A depreciação dos preços das commodities no mercado internacional, principalmente do petróleo, foi determinante para o viés negativo do Índice Bovespa. O indicador chegou a subir 0,40% pela manhã, mas perdeu fôlego e fechou em baixa de 0,12%, aos 63.154 pontos. O cenário político trouxe poucas notícias de impacto, mas manteve o investidor da renda variável cauteloso, o que se manifestou em mais um dia de negócios reduzidos, que somaram R$ 6,7 bilhões.
O petróleo operou com fortes quedas nos mercados futuros de Londres e Nova Iorque, em um movimento atribuído a uma correção após um rali de oito altas consecutivas da commodity. Contribuiu negativamente a possibilidade de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) esteja colocando mais barris no mercado global, mesmo que diga que está produzindo menos. O petróleo WTI para agosto fechou em queda de 4,12%, em 45,13 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para setembro recuou 3,67%, a US$ 47,79 o barril, na ICE.
Diante da forte correção do petróleo, as ações da Petrobras terminaram o dia em baixa de 1,95% (ON) e de 1,77% (PN). As ações da Vale foram influenciadas pelas quedas dos preços do minério de ferro nos índices futuros ao longo de todo o dia, que também penalizaram outras ações de mineração pelo mundo. Ao final do pregão, Vale ON e PNA caíram 2,33% e 1,57%, respectivamente.
As quedas dessas importantes blue chips foram em parte amenizadas pelo desempenho positivo das ações do setor financeiro. Itaú Unibanco PN, ação de maior peso na composição do Ibovespa, subiu 0,27%. Os papéis do setor elétrico também foram destaque de alta, liderados por Eletrobras ON e PNB, que subiram 7,75% e 6,58%, as duas maiores altas do Ibovespa. As ações da Eletrobras foram impulsionadas pela notícia de que o governo vai permitir a privatização de usinas antigas que tiveram as concessões renovadas durante o governo de Dilma Rousseff.
.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO