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Economia

- Publicada em 05 de Julho de 2017 às 18:37

Veículos importados têm queda de 6,6% em vendas

Abeifa estima comercialização de 27 mil unidades no País em 2017

Abeifa estima comercialização de 27 mil unidades no País em 2017


/DAVID MCNEW/AFP/JC
A venda de veículos importados no Brasil caiu 6,6% em junho deste ano ante igual mês do ano passado, com o licenciamento de 2.603 unidades, informou ontem a Abeifa, associação que representa as empresas importadoras de veículos. Em relação a maio, no entanto, o mercado de importados apresentou crescimento de 1,8%. Com os resultados, o primeiro semestre de 2017 encerrou com a venda de 13.289 unidades, queda de 27% em comparação com a primeira metade de 2016.
A venda de veículos importados no Brasil caiu 6,6% em junho deste ano ante igual mês do ano passado, com o licenciamento de 2.603 unidades, informou ontem a Abeifa, associação que representa as empresas importadoras de veículos. Em relação a maio, no entanto, o mercado de importados apresentou crescimento de 1,8%. Com os resultados, o primeiro semestre de 2017 encerrou com a venda de 13.289 unidades, queda de 27% em comparação com a primeira metade de 2016.
"O comportamento das vendas, em junho e no acumulado do ano, mostra claramente que as empresas importadoras de veículos ainda permanecem em sérias dificuldades", disse, em nota, o presidente da Abeifa, José Luiz Gandini. Para ele, além da crise econômica, que reduziu o apetite do consumidor, o mercado de importados sofre com uma sobretaxação de 30 pontos percentuais no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Apesar da queda de 27% no primeiro semestre, a Abeifa revisou a sua previsão para 2017 para um número mais otimista. Antes, esperava que o ano terminasse com a venda de 25 mil unidades, projeção divulgada em janeiro. Agora, estima a venda de 27 mil unidades.
Em junho, as vendas das associadas à Abeifa representaram 1,34% do mercado de veículos no Brasil. Em relação a todos os veículos importados, o que inclui unidades trazidas pelas montadoras com produção nacional, a participação da Abeifa foi de 12,92%.
A crise política que gira em torno do governo Michel Temer levanta dúvidas sobre se haverá tempo hábil para tirar do papel a nova política setorial que vem sendo elaborada para a indústria automobilística, batizada de Rota 2030, que entraria em vigor no início de 2018, no lugar do Inovar-Auto, regime automotivo que estabeleceu regras para o setor durante cinco anos, e que expira em 31 de dezembro.
"Não sei se vai dar tempo para isso, porque tudo tem de ficar pronto até o fim de setembro, por causa do período de 90 dias que tem de haver antes de alterações no IPI. Mas, com o clima político que temos hoje, em que cada um quer resolver sua vida, apagar seu fogo, imagina levantar um projeto desse tamanho até setembro", declarou Gandini. Segundo o presidente da Abeifa, o governo quer encerrar as discussões com o setor até o fim de julho para que os meses de agosto e setembro sejam destinados a uma avaliação final feita pelos ministérios que participam das conversas. "Se os governantes não mudarem até lá, pode dar certo", afirmou Gandini.
Com o fim do Inovar-Auto, em 31 de dezembro, também acaba a sobretaxação para veículos importados. Pelo Inovar-Auto, as marcas que importam veículos têm uma cota para importar sem a sobretaxação, número que varia para cada empresa, mas que não pode superar 4,8 mil unidades. Ao superar essa cota, o governo cobra 30 pontos percentuais a mais na alíquota do IPI.
 
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