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Consumo

- Publicada em 05 de Julho de 2017 às 18:08

Número de consumidores sem acesso a crédito cresce

Liberação de recursos ficou mais difícil para 46% das pessoas

Liberação de recursos ficou mais difícil para 46% das pessoas


/JOÃO MATTOS/arquivo/JC
Aumentou de 21% para 25% a parcela dos brasileiros que tentaram efetuar compras a prazo ou obter algum tipo de financiamento no último mês de maio e não conseguiram, principalmente por estarem com o nome na lista de inadimplentes ou por não terem comprovante de renda.
Aumentou de 21% para 25% a parcela dos brasileiros que tentaram efetuar compras a prazo ou obter algum tipo de financiamento no último mês de maio e não conseguiram, principalmente por estarem com o nome na lista de inadimplentes ou por não terem comprovante de renda.
Os dados são do Indicador de Uso do Crédito e de Propensão ao Consumo, divulgados ontem pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
O levantamento é feito mensalmente em 12 capitais das cinco regiões brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. Da enquete, participam 800 pessoas de todas as classes sociais, de ambos os sexos, com idade a partir dos 18 anos. O objetivo é reunir dados sobre a evolução da utilização de crédito e consumo em geral pelos consumidores.
Para 46% dos consultados está difícil a obtenção de crédito. A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, disse que "crédito fácil e desburocratizado pode parecer algo positivo para quem precisa de dinheiro imediato, mas por envolver a aplicação de juros elevados pode levar este consumidor a uma situação de inadimplência e de desajuste do orçamento".
A pesquisa mostrou que seis em cada 10 consumidores brasileiros (58%) não recorreram a nenhuma modalidade de crédito. O restante (42%) indicou ter utilizado ao menos uma das opções do mercado. As alternativas mais apontadas foram os cartões de crédito (35%) e os cartões de loja e crediário (16%). O cheque especial foi o recurso empregado por 7% dos sondados, 5% indicaram os empréstimos e 4% deles, os financiamentos.
Entre os que usaram os cartões de crédito, 65% o fizeram com compras em supermercados; 52% com remédios e outros produtos de farmácias; 37% com roupas, calçados e acessórios; 35% com combustível; e 28% em bares e restaurantes.

Intenção de compras cai para 38,6% no terceiro trimestre, diz o Ibevar

Interesse em adquirir produtos da chamada linha branca está maior

Interesse em adquirir produtos da chamada linha branca está maior


/FABIO RODRIGUES POZZEBOM/ABR/JC
A intenção de compra do consumidor passou de 40% no segundo trimestre para 38,6% no terceiro trimestre de 2017, de acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (Ibevar). Apesar da redução, a intenção de gastos no período subiu em categorias como a linha branca, que passou de R$ 1.607,00 para R$ 1.803,00 (alta de 12,2%), e móveis, que foi de R$ 1.566,00 para R$ 1.756,00 ( 12,1%).
Quando comparada a intenção de gastos entre os dois trimestres, também houve aumento em viagem e turismo, que passou de R$ 1.444,00 para R$ 3.116,00 (variação de 115,8%); material de construção, que foi de R$ 5.571,00 para R$ 6.427,00 (15,4%); e vestuário e calçados, que subiu de R$ 304,00 para R$ 339,00 (11,4%).
No que diz respeito à intenção de uso do crediário, o percentual passou de 72% para 70,7%. A expectativa de variação do desemprego diminuiu, passando de 5,1% no segundo trimestre de 2017 para 4,1% no terceiro trimestre de 2017. A intenção de compra pela internet passou para 83,7% no terceiro trimestre. De acordo com Pedro Guasti, CEO da Ebit, empresa especializada em informações de comércio eletrônico, "o agravamento da crise política ocorrida em junho impactou negativamente a confiança dos consumidores virtuais", fazendo com que a intenção de compras voltasse ao patamar do 1º trimestre de 2017 após melhora ocorrida no 2º trimestre.