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combustíveis

- Publicada em 03 de Julho de 2017 às 19:38

Petrobras aumenta gasolina três dias depois de reduzir preço

Ajustes são definidos quando variação acumulada não ficar acima de 7%, para cima ou para baixo.

Ajustes são definidos quando variação acumulada não ficar acima de 7%, para cima ou para baixo.


FREDY VIEIRA/JC
A Petrobras anunciou, nesta segunda-feira (3), o primeiro reajuste de preços da gasolina e do diesel sob a nova política anunciada na sexta-feira passada. Três dias após cortes de 5,9% e 4,8%, agora os preços vão subir 1,8% e 2,7%. Os novos valores passam a vigorar nesta terça-feira (4). A política de preços autoriza a realização de ajustes diários, com o objetivo de reduzir as oportunidades de importação de combustíveis por terceiros, que vêm roubando mercado da produção das refinarias da estatal.
A Petrobras anunciou, nesta segunda-feira (3), o primeiro reajuste de preços da gasolina e do diesel sob a nova política anunciada na sexta-feira passada. Três dias após cortes de 5,9% e 4,8%, agora os preços vão subir 1,8% e 2,7%. Os novos valores passam a vigorar nesta terça-feira (4). A política de preços autoriza a realização de ajustes diários, com o objetivo de reduzir as oportunidades de importação de combustíveis por terceiros, que vêm roubando mercado da produção das refinarias da estatal.
Na nova política, não estão previstos comunicados ao mercado para divulgar cada reajuste. A estatal, portanto, não justificou a mudança repentina nos preços. Os ajustes agora são definidos pela gerência de marketing e comercialização de combustíveis, desde que a variação acumulada no mês não seja superior a 7%, para cima ou para baixo.
Antes, um grupo formado pelo presidente da estatal, Pedro Parente, e pelos diretores Financeiro, Ivan Monteiro, e de Refino e Gás, Jorge Celestino, definia os preços, que variavam, em média, uma vez por mês.

Produção de petróleo no País cresce 4,5% em maio

A produção de petróleo no Brasil totalizou 2,653 milhões de barris por dia (bbl/d) em maio de 2017 ante abril, o que representa um crescimento de 4,5% na comparação com o mês anterior e de 6,7 % em relação ao mesmo mês em 2016, informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A produção de gás natural, por sua vez, foi de 105 milhões de metros cúbicos por dia, superando em 5 % a produção do mesmo mês em 2016 e em 2,1% a de abril. A produção total de petróleo e gás natural no País foi de aproximadamente 3,312 milhões de barris de óleo equivalente por dia.
Segundo a ANP, a produção do pré-sal em abril totalizou aproximadamente 1,572 milhão de barris de óleo equivalente por dia. A produção, oriunda de 75 poços, foi de aproximadamente 1,265 milhão de barris de petróleo por dia e 49 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, um aumento de 5,1% em relação ao mês anterior. A produção do pré-sal correspondeu a 47,5% do total produzido no Brasil.
O aproveitamento de gás natural no mês alcançou 96,5%, informa a agência. A queima de gás em maio foi de 3,7 milhões de metros cúbicos por dia, um aumento de 4,3% se comparada ao mês anterior e de 1% em relação ao mesmo mês em 2016.
 
 

Preço do gás para empresas recua 5%

Os clientes comerciais e industriais serão beneficiados com um corte de 5% no preço do gás liquefeito de petróleo (GLP) vendido em botijões maiores do que 13 quilos ou a granel.
Já o preço do gás vendido em botijão de 13 quilos, mais usado em residências, será revisto amanhã, conforme estabelecido em política de preços anunciada no dia 7 de junho. Na ocasião, o valor de venda do produto foi elevado em 6,7%.
Desde 2003, a Petrobras pratica preços diferentes para o mercado residencial, seguindo determinação do CNPE (Conselho Nacional de Política Energética). A última vez em que a Petrobras revisou o preço do gás vendido em vasilhames maiores ou a granel foi em abril, com queda de 4%.
Ainda assim, o Sindicato das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) calcula que os preços nacionais estejam 45% superiores ao custo do produto importado.