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Consumo

- Publicada em 03 de Julho de 2017 às 18:09

Percentual de endividados cresce em junho no Rio Grande do Sul

Cartões de crédito são o principal meio de dívida, mostra a pesquisa

Cartões de crédito são o principal meio de dívida, mostra a pesquisa


/MAURO SCHAEFER/ARQUIVO/JC
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) referente ao mês de junho indica uma ampliação no percentual de famílias endividadas no Rio Grande do Sul. O índice chegou a 70,6%, contra 61,2% observados no mesmo período do ano passado. Em relação a maio passado (71,1%), houve uma pequena redução. Os dados da Peic divulgada ontem pela Fecomércio-RS evidenciam que a expansão do indicador está relacionada ao endividamento por necessidade, em virtude das restrições existentes no cenário atual.
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) referente ao mês de junho indica uma ampliação no percentual de famílias endividadas no Rio Grande do Sul. O índice chegou a 70,6%, contra 61,2% observados no mesmo período do ano passado. Em relação a maio passado (71,1%), houve uma pequena redução. Os dados da Peic divulgada ontem pela Fecomércio-RS evidenciam que a expansão do indicador está relacionada ao endividamento por necessidade, em virtude das restrições existentes no cenário atual.
"Para os próximos meses, a queda da inflação e a redução da taxa básica de juros podem contribuir para aliviar o quadro de endividamento e inadimplência", destaca o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.
O levantamento indica que a parcela da renda comprometida com dívidas em junho, na média em 12 meses, foi de 33,1%, levemente superior ao mês de maio/2017 (32,9%). Já o tempo de comprometimento da dívida no período de 12 meses praticamente não se alterou, ficando em 7,9 meses. O cartão de crédito ainda é o principal meio de dívida dos gaúchos, apontado por 84,0% dos entrevistados, seguido por carnês (24,8%), financiamento de veículos (21,1%) e crédito pessoal (12,6%).
Apesar da permanência das dificuldades relacionadas ao emprego e à renda, a redução das taxas de juros deve começar a ser sentida pelos consumidores, reduzindo um pouco a pressão sobre a inadimplência. Porém, o percentual de famílias com contas em atraso continuou crescendo, saindo de um índice de 23,0% em junho/2016 para 30,9% em junho/2017.
A pesquisa revela ainda que o percentual de gaúchos que não terão condições de honrar suas dívidas vencidas no prazo de 30 dias teve alta em junho (9,6%) na comparação com junho/2016 (9,1%).

Total de inadimplentes no País chega a 61 milhões em maio

Novecentos mil consumidores no País não conseguiram pagar suas dívidas em dia entre abril e maio, elevando para 61 milhões o total de inadimplentes, segundo o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor. Esse é o maior volume já registrado na série histórica da pesquisa, que começou em 2012. Em maio do ano passado, havia 59,5 milhões de inadimplentes.
Na avaliação dos economistas da Serasa, "o desemprego e a recessão econômica são os principais motivos para os altos índices de inadimplência no País". Em nota, a entidade destaca que além desse quadro, o fato de ter o nome no cadastro de inadimplentes impede o devedor de obter crédito e o leva a uma desorganização da situação financeira familiar.