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Economia

- Publicada em 03 de Julho de 2017 às 18:00

Abicalçados ressalta retomada gradual do consumo no País

Com uma produção de 954 milhões de pares de calçados em 2016, 1,3% mais do que no ano anterior, o setor calçadista brasileiro tem conseguido, por meio do investimento em design e inovação, driblar os efeitos da crise econômica e política que se arrasta no País. Segundo o presidente executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Heitor Klein, é justamente no momento de dificuldade que o setor prova a sua importância estratégia para a economia brasileira, tendo crescido em todos os indicadores ao longo deste ano.
Com uma produção de 954 milhões de pares de calçados em 2016, 1,3% mais do que no ano anterior, o setor calçadista brasileiro tem conseguido, por meio do investimento em design e inovação, driblar os efeitos da crise econômica e política que se arrasta no País. Segundo o presidente executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Heitor Klein, é justamente no momento de dificuldade que o setor prova a sua importância estratégia para a economia brasileira, tendo crescido em todos os indicadores ao longo deste ano.
"Temos presença forte em 11 estados brasileiros e exportamos para mais de 150 países, apesar de todas as dificuldades que temos em produzir no Brasil", ressaltou Klein, em referência ao chamado Custo Brasil, que engloba a alta carga tributária, os juros elevados, a logística cara e ineficiente e os encargos de mão de obra. "Sempre que levamos nossos pleitos aos governos, identificamos o potencial do setor, que hoje emprega diretamente mais de 300 mil pessoas, apesar de todos os problemas enfrentados", destacou o executivo, durante coletiva na Feira Internacional da Moda em Calçados e Acessórios - Francal, em São Paulo.
Analisando o ano corrente, Klein pontou que os números registrados até o momento, de alta nas vendas no mercado interno (de 6,3% entre janeiro e abril no comparativo com igual período do ano passado) e nas exportações (de 20% nas receitas geradas com embarques entre janeiro e maio no comparativo com igual ínterim de 2016), surpreendem apesar da base de comparação fraca. "Certamente, a crise política pela qual passamos impacta a demanda, mas felizmente parece que a sociedade brasileira se deu conta de que a vida continua, de que é preciso seguir consumindo e trabalhando para um futuro melhor", comentou.
O presidente da Associação Brasileira dos Lojistas de Calçados e Artefatos (Ablac), Marcone Tavares, por sua vez, destacou que a indústria e o varejo calçadistas estão em sinergia, buscando atender um consumidor cada vez mais exigente por novos produtos, o que explica a força do segmento mesmo num ambiente econômico e político conturbado. O dirigente falou ainda da tendência da aposta nas franquias - monomarcas - que vem melhorando significativamente a experiência de compra do consumidor.
O deputado federal Renato Molling, presidente da Frente Parlamentar de Defesa do Setor Coureiro-Calçadista, destacou a luta pela maior competitividade do setor calçadista por meio dos pleitos em Brasília. O deputado ressaltou a possibilidade de manutenção do segmento entre os beneficiados pela desoneração da folha de pagamentos, que permite a substituição da contribuição patronal de 20% sobre a folha de salários pelo pagamento de 1,5% sobre o faturamento bruto da empresa.
A ferramenta, existente desde 2012, permitiu uma maior competitividade para os calçadistas frente às instabilidades do mercado e está sendo ameaçada pela Medida Provisória (MP) 774, que pretende tirar o segmento do rol de setores beneficiados a partir de 2018. "A emenda proposta para manter o setor já foi aprovada em Comissão Mista no Congresso e deverá ser votada na casa legislativa até o dia 10 de agosto", frisou.
A 49ª edição da Francal, a maior feira da América Latina com lançamentos das coleções de primavera-verão, acontece com 1,5 mil marcas expositoras, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP), até amanhã.
 
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