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Repórter Brasília

- Publicada em 30 de Julho de 2017 às 21:43

Chumbo grosso

O deputado federal gaúcho Darcísio Perondi (PMDB), vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, disse que, se o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, consultar o inferno, ele manda as outras duas denúncias contra o presidente Michel Temer (PMDB). Mas, se ele consultar o céu, vai ver que a segunda denúncia, de obstrução de Justiça, não tem base. A primeira, que poderia ter, foi derrotada. A terceira, de organização criminosa, isso não existe. O deputado gaúcho promete que, "se ele experimentar as outras duas, levará chumbo também. As denúncias são pífias", assinalou.
O deputado federal gaúcho Darcísio Perondi (PMDB), vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, disse que, se o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, consultar o inferno, ele manda as outras duas denúncias contra o presidente Michel Temer (PMDB). Mas, se ele consultar o céu, vai ver que a segunda denúncia, de obstrução de Justiça, não tem base. A primeira, que poderia ter, foi derrotada. A terceira, de organização criminosa, isso não existe. O deputado gaúcho promete que, "se ele experimentar as outras duas, levará chumbo também. As denúncias são pífias", assinalou.
Quórum é com a oposição
Para Perondi, na votação dia 2, "o governo está muito bem. Fazer com que haja quórum é responsabilidade da oposição". Na realidade, é assim, explica: "existe um parecer técnico da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, e o parecer técnico da comissão diz que é inadmissível a denúncia. É uma posição clara, votada por um órgão técnico". Na opinião do parlamentar peemedebista, "se a oposição quiser ficar bem diante de seus aliados, ela que fez a denúncia, tem que comparecer, discutir e votar". Além do mais, argumenta o vice-líder do governo, "tanto os deputados gaúchos da oposição quanto os deputados da base do governo têm os melhores salários do mundo e uma das mais caras estruturas de gabinete para trabalhar". Segundo ele, ficará feio diante da opinião pública e do povo se a oposição não comparecer.
Votação tranquila
"Sob o ponto de vista de governo ,a votação é absolutamente tranquila", antecipa Darcísio Perondi. "Para nós (governo), a necessidade é de 173 votos; para a oposição, é de 342", lembra Perondi. "Mas não estamos de salto alto nem de unha comprida", afirmou o parlamentar. Ele citou o simbolismo de todos os ministros, "por solicitação deles próprio, irem votar e mostrar que estão com o parecer técnico e com o presidente Michel Temer".
Comida libanesa
Na última semana de recesso, antes da votação em plenário da denúncia, o presidente da República desacelerou e realizou um jantar no Palácio do Jaburu, oferecido por dois amigos libaneses, de São Paulo. Presentes, os ministros Henrique Meirelles, Moreira Franco (PMDB), Ricardo Barros (PP) e Antônio Imbassahy (PSDB), além dos deputados gaúchos Mauro Pereira (PMDB) e Darcísio Perondi. Depois da parada estratégica, todos voltaram ao telefone e intensificaram os contatos com os parlamentares para a importância de votar contra a denúncia no dia 2.
Mobilização popular
A candidata à presidência da República pelo PSOL em 2014, Luciana Genro, diz que "o PT não tem interesse em derrubar Temer agora. Eles querem deixar o governo sangrar e fazer os ajustes para quem assumir depois". Luciana não acredita no afastamento do presidente, denunciado sob a acusação de corrupção.
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