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Repórter Brasília

- Publicada em 09 de Julho de 2017 às 23:36

Golpe do submundo


FABIO RODRIGUES POZZEBOM/ABR/JC
Na avaliação do deputado federal gaúcho Marco Maia (PT, foto), ex-presidente da Câmara dos Deputados, "o PMDB entra num momento de desespero, porque, ao mesmo tempo em que vê a falência das suas políticas nacionalmente, vê também que nos Estados há uma reprodução desta falência. E de forma mais clara e mais objetiva, o consórcio PMDB e PSDB, que se associou ao golpe dado na presidenta Dilma (Rousseff, PT), agora começa a se desfazer com a existência de um golpe dentro do golpe", acentuou. Segundo Marco Maia, o PSDB e o DEM na Câmara dos Deputados, por exemplo, já se preparam para abandonar Michel Temer e o PMDB. "E se articulam inclusive com setores mais ao centro e mais à esquerda, numa tentativa de isolamento do PMDB."
Na avaliação do deputado federal gaúcho Marco Maia (PT, foto), ex-presidente da Câmara dos Deputados, "o PMDB entra num momento de desespero, porque, ao mesmo tempo em que vê a falência das suas políticas nacionalmente, vê também que nos Estados há uma reprodução desta falência. E de forma mais clara e mais objetiva, o consórcio PMDB e PSDB, que se associou ao golpe dado na presidenta Dilma (Rousseff, PT), agora começa a se desfazer com a existência de um golpe dentro do golpe", acentuou. Segundo Marco Maia, o PSDB e o DEM na Câmara dos Deputados, por exemplo, já se preparam para abandonar Michel Temer e o PMDB. "E se articulam inclusive com setores mais ao centro e mais à esquerda, numa tentativa de isolamento do PMDB."
Lideranças acostadas
Com isso, e com os ataques que o PMDB tem sofrido neste momento por parte do Judiciário e da Procuradoria-Geral da República (PGR), o PMDB entra em desespero, argumenta Maia. E acrescenta: "as suas principais lideranças estão neste momento sendo acostadas. E diferentemente do PT, o PMDB não tem uma estrutura partidária que lhe dê sustentação política que lhe garanta um debate e um diálogo interno mais agregador. Então tem nesse processo também uma desagregação interna do PMDB", afirmou.
Situação crítica
"Eu vejo hoje uma situação muito crítica para a permanência do Michel Temer na presidência." Na análise do parlamentar, "a própria Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que inicia o processo na semana que vem, da qual eu faço parte, não deve dar uma vitória folgada ao Michel Temer. E ele pode inclusive perder lá, porque o relator pode apresentar um relatório autorizando o início do processo contra ele no Supremo Tribunal Federal (STF), o que vai causar uma confusão na base de sustentação do presidente".
Golpe de PSDB e DEM
Para Marco Maia, há, neste momento, um esvaziamento da base de Michel Temer. "Há no submundo do Congresso, a preparação de um golpe do golpe. O PSDB e o DEM preparam um golpe no PMDB e no Michel Temer", revelou Marco Maia.
Lealdade, diz Temer
Já o presidente Michel Temer acredita na lealdade do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM). "Acredito plenamente. Ele só me dá provas de lealdade, o tempo todo", disse Temer ao ser questionado por jornalistas.
Batalhão de Fronteira
O deputado federal gaúcho Luís Carlos Heinze (PP) comemora o resultado de reunião que realizou, no Ministério da Justiça, com o general Carlos Alberto dos Santos Cruz para a criação de um Batalhão de Fronteira. "Produtiva. Em companhia do major Marcelo Specht, da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, cobramos apoio para o projeto de criação de um Batalhão de Polícia de Fronteira." O parlamentar argumenta que a vigilância nas áreas é uma tarefa de extrema complexidade. Ao todo, o país possui 15.179 km de fronteiras terrestres. Só no Rio Grande do Sul, são 1.727 km de limítrofes, sendo destes 1.003 km com o Uruguai e 724 km com a Argentina. A proposta foi bem aceita e, nos próximos dias, a Brigada Militar deve concluir o estudo para ser entregue ao Ministério da Justiça.
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