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Política

- Publicada em 28 de Junho de 2017 às 18:09

Após atrito com Planalto, Renan perde a liderança do PMDB e reitera ataques ao governo

O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) anunciou ontem no plenário do Senado sua saída da liderança do PMDB e afirmou que não é "marionete do governo". O peemedebista disse que não vai ceder a Michel Temer (PMDB) e afirmou que o presidente tem "postura covarde" diante dos direitos trabalhistas.
O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) anunciou ontem no plenário do Senado sua saída da liderança do PMDB e afirmou que não é "marionete do governo". O peemedebista disse que não vai ceder a Michel Temer (PMDB) e afirmou que o presidente tem "postura covarde" diante dos direitos trabalhistas.
Investigado na Operação Lava Jato, Renan já havia ameaçado deixar a liderança e vinha fazendo críticas ao governo há alguns meses. "Não seria jamais líder de papel, nem lideraria o PMDB contra trabalhadores e aposentados. Estou me libertando de uma âncora pesada e injusta. Permanecer na função seria ceder a um governo que trata o partido como um departamento do Poder Executivo e eu não tenho a menor vocação para marionete", afirmou. O peemedebista afirmou que, agora, poderá exercer a função de senador com total independência.
Renan alegou que, ao contrário do que dizem, ele "sinceramente" não detesta Temer. "O que eu não tolero é sua postura covarde diante do desmonte da consolidação do trabalho", afirmou o senador. Renan afirmou também que Temer é atualmente influenciado pelo ex-presidente da Câmara, o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso em Curitiba na Operação Lava Jato. "Cunha permanece nomeando ministros, dando as ordens diretamente do presídio e apequenando um governo cuja República periclita nas suas mãos", afirmou.
A escolha do substituto do peemedebista na liderança ficou para a próxima semana porque o governo pretende buscar um nome de consenso. O Palácio do Planalto quer colocar Garibaldi Alves (RN) na função, mas aliados de Renan tentam emplacar Jader Barbalho (PA).
 
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