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Política

- Publicada em 27 de Junho de 2017 às 12:28

Temer discute declaração para responder a denúncia de Janot

O presidente tem acusado o procurador-geral da República de tentar condená-lo sem provas

O presidente tem acusado o procurador-geral da República de tentar condená-lo sem provas


EVARISTO SA/AFP/JC
O presidente Michel Temer discute fazer uma declaração nesta terça-feira (27) para responder à denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra ele.
O presidente Michel Temer discute fazer uma declaração nesta terça-feira (27) para responder à denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra ele.
O peemedebista está reunido desde a manhã, no Palácio do Jaburu, com a sua equipe de comunicação para definir o formato de um discurso. Ele ainda não definiu se divulgará uma nota, gravará um vídeo ou fará um pronunciamento.
A avaliação é de que, com o risco de ser afastado do cargo, chegou a hora do presidente partir para o enfrentamento com o procurador-geral e defender com firmeza a sua inocência.
A ideia de fazer uma declaração também tem como objetivo formatar um discurso que municie a base aliada a sair em defesa do peemedebista, sobretudo no debate no âmbito da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).
Na tentativa de barrar a denúncia contra ele, o presidente tem acusado Janot de tentar condená-lo sem provas. O discurso da defesa do presidente é de que o procurador-geral atua contra a classe política em geral e que faz conclusões que não se sustentam pelos fatos.
O principal ponto da denúncia que será contestado é a associação direta do peemedebista com a mala de R$ 500 mil recebida da JBS pelo ex-assessor presidencial Rodrigo Rocha Loures, um dos maiores aliados do presidente.
O argumento central é que o dinheiro ficou com o ex-auxiliar presidencial e que, portanto, não é possível provar que o presidente seria o beneficiário do montante.
Com o desmembramento da denúncia e apresentação a conta gotas, o Palácio do Planalto acusará o procurador-geral de atuar de maneira parcial, com o único objetivo de desgastar a imagem do presidente e prolongar a crise política, afetando a recuperação econômica do país.
Nas palavras de um assessor presidencial, o discurso será de que, por motivações pessoais, o procurador-geral "prejudica o país e atua em uma cruzada política contra o peemedebista."
Folhapress
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