Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 21 de Junho de 2017 às 00:03

Para PF, há 'evidências' de corrupção de Michel Temer

Relatório preliminar da Polícia Federal (PF) afirma que há "evidências" de prática de corrupção passiva por parte do presidente Michel Temer
Relatório preliminar da Polícia Federal (PF) afirma que há "evidências" de prática de corrupção passiva por parte do presidente Michel Temer
(PMDB) e de seu ex-assessor especial Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR). "Diante do silêncio do Mandatário Maior da Nação e de seu ex-assessor especial, resultam incólumes as evidências que emanam do conjunto informativo formado neste autos, a indicar, com vigor, a prática de corrupção passiva", diz trecho da conclusão da PF divulgada ontem pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O relatório diz "concluir pela prática" do crime de corrupção passiva do presidente Temer "em face de, valendo-se da interposição de Rodrigo Rocha Loures, ter aceitado promessa de vantagem indevida em razão da função". De acordo com o relatório, os elementos da investigação "permitiram que fossem elaboradas conclusões" sobre "pagamento de vantagem indevida" pelo grupo J&F a Loures "imediatamente" e a Temer "remotamente". O documento aponta os crimes de corrupção ativa por parte dos delatores Joesley Batista e Ricardo Saud, ambos da JBS.
"Ao exmo. sr. presidente da República também foi oportunizado esclarecer diversos fatos", destaca o relatório. "Sua excelência optou, a exemplo de Rodrigo da Rocha Loures, por exercer o direito ao silêncio, além de - surpreendentemente - pugnar pelo arquivamento do inquérito."
O delegado Thiago Machado Delabary assina o relatório e afirma que seu "desafio" foi "remontar o cenário fático a partir de 'rastros' que o agir dos investigados porventura tenha deixado". A investigação destaca o fato de Temer ter feito a "nomeação" de Loures para tratar com Joesley, conforme diálogo entre o presidente e o sócio da JBS na noite de 7 de março. Para não se fundamentar somente no áudio desse diálogo, gravado por Joesley, a PF transcreveu um pronunciamento de Temer, feito após a eclosão da crise, que confirmaria o teor da conversa no Jaburu.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO