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Política

- Publicada em 20 de Junho de 2017 às 23:33

Comissão vai investigar ação na Lanceiros Negros

Pretto anunciou que grupo tem representantes das quatro maiores bancadas

Pretto anunciou que grupo tem representantes das quatro maiores bancadas


MARCELO BERTANI/AGÊNCIA ALRS/JC
Marcus Meneghetti
O presidente da Assembleia Legislativa, Edegar Pretto (PT), anunciou, durante a sessão plenária de ontem, que uma comissão parlamentar vai investigar a ação de despejo da Ocupação Lanceiros Negros - que, na quarta-feira passada, culminou na prisão do presidente da Comissão de Direitos Humanos do Legislativo, deputado estadual Jeferson Fernandes (PT). O colegiado deve acompanhar Pretto nas agendas relacionadas ao caso - como, por exemplo, a reunião marcada para hoje, às 16h, com o presidente do Tribunal de Justiça, Luiz Felipe Difini.
O presidente da Assembleia Legislativa, Edegar Pretto (PT), anunciou, durante a sessão plenária de ontem, que uma comissão parlamentar vai investigar a ação de despejo da Ocupação Lanceiros Negros - que, na quarta-feira passada, culminou na prisão do presidente da Comissão de Direitos Humanos do Legislativo, deputado estadual Jeferson Fernandes (PT). O colegiado deve acompanhar Pretto nas agendas relacionadas ao caso - como, por exemplo, a reunião marcada para hoje, às 16h, com o presidente do Tribunal de Justiça, Luiz Felipe Difini.
A criação da comissão foi um pedido feito pelos líderes das bancadas durante a reunião do colegiado, no final da manhã de ontem. Na ocasião, os líderes dos quatro maiores partidos na Casa indicaram os integrantes do grupo: Valdeci Oliveira (PT), Juvir Costella (PMDB), Juliana Brizola (PDT) e Frederico Antunes (PP). 
"O objetivo da comissão é averiguar a responsabilidade pelo que aconteceu. Já que todos condenam a ação, seja no horário, seja na forma, seja na prisão do deputado, precisamos escutar pessoas e colher depoimentos para responsabilizarmos os envolvidos", afirmou Juliana - uma das vozes mais críticas ao governo José Ivo Sartori (PMDB) dentro da bancada do PDT, que é independente. 
Juvir Costella (PMDB) complementou a fala de Juliana: "Queremos saber o que levou à operação que acabou prendendo o deputado Jeferson Fernandes. Não estamos discutindo quem era o parlamentar. O que importa é que estava no exercício do mandato, representando a Comissão de Direitos Humanos do Parlamento. Não podemos permitir isso, porque, amanhã, pode acontecer outra vez com outros deputados".
Costella também comentou as providências anunciadas pelo governo ontem, depois de Sartori ter recebido Pretto. "O governador quer apurar os fatos. Já determinou ao comando da Brigada Militar que investigue e, se for o caso, responsabilize os envolvidos", acrescentou o deputado peemedebista.
O presidente da Casa acredita que, "primeiramente, a comissão deve ouvir o deputado Jeferson Fernades, para que ele deixe registrado o que aconteceu". "A partir daí, essa comissão, em nome da Assembleia, vai acompanhar os desdobramentos das providências que o Executivo está tomando, bem como cobrar do Judiciário a responsabilização de servidores da Justiça que estavam lá", projetou Pretto.
Para o deputado Pedro Ruas (PSOL), a instalação da comissão é insuficiente. "Essa comissão fará o quê? Vai levar o relatório ao governo, que será solidário? Ao Judiciário, que também se dirá solidário? Nossa posição (do PSOL) não está contida nesse quadro. Temos que partir para o enfrentamento judicial. Acompanharemos os protestos e ações desta casa, mas nos reservaremos o direito de atuar com um enfrentamento mais intenso", criticou Ruas.
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