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Política

- Publicada em 19 de Junho de 2017 às 15:22

Temer vai processar Joesley por danos morais, calúnia e difamação

O presidente Michel Temer vai processar o empresário Joesley Batista, da JBS, por danos morais e crimes contra a honra -calúnia, difamação e injúria-, e pretende indicar uma instituição de caridade para doar o valor da indenização, caso vença os processos na Justiça.
O presidente Michel Temer vai processar o empresário Joesley Batista, da JBS, por danos morais e crimes contra a honra -calúnia, difamação e injúria-, e pretende indicar uma instituição de caridade para doar o valor da indenização, caso vença os processos na Justiça.
Advogado do PMDB, Renato Oliveira Ramos vai protocolar as duas ações, civil e penal, nesta segunda-feira (19) em Brasília, após o embarque de Temer à Rússia.
Por enquanto, a defesa do presidente não vai pedir um valor de indenização, mas caso o juiz indique que pode especificar um montante, os advogados indicarão a mesma quantia em uma emenda ao processo.
A ação cível será protocolado na Justiça comum do Distrito Federal, e a criminal, na Justiça Federal do DF.
Temer decidiu processar Joesley neste fim de semana, após o sócio do grupo J&F afirmar, em entrevista à revista "Época", que o peemedebista lidera a "maior organização criminosa do país".
No sábado (17), o presidente divulgou uma nota em que diz que o governo "não será impedido de apurar" supostos crimes praticados por Joesley.
Segundo a Folha de S.Paulo apurou, Temer acredita que o Ministério Público Federal vai utilizar as novas declarações do empresário para "reconstruir" a base da denúncia que deve ser apresentada contra o presidente nos próximos dias.
O peemedebista é investigado por corrupção, obstrução de justiça e formação de organização criminosa. Joesley afirma que Temer sabia e deu aval para a compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso desde o ano passado, para que ele não os delatasse.
Na nota, Temer acusa Joesley de "desfiar mentiras em série", proteger "estrategicamente" o PT e critica a impunidade conferida ao empresário, em uma referência indireta à PGR (Procuradoria-Geral da República) e seu comandante, Rodrigo Janot.
Folhapress
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