Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 27 de Junho de 2017 às 22:26

Bairros apresentam demandas específicas de segurança, afirma Comandante Nádia

Vereadora é presidente da Frente Parlamentar da Segurança, que terá primeira reunião hoje

Vereadora é presidente da Frente Parlamentar da Segurança, que terá primeira reunião hoje


ELSON SEMPÉ PEDROSO/ELSON SEMPÉ PEDROSO/CMPA/JC
Carlos Villela
A Frente Parlamentar da Segurança Pública Municipal (Freseg) começa a organizar a agenda de trabalhos na Câmara de Porto Alegre e realiza hoje a sua primeira reunião. De acordo com estatísticas da Secretaria Estadual de Segurança Pública, a Capital registrou mais de 7 mil furtos no primeiro semestre do ano e 219 casos de homicídio doloso. No mesmo período do ano passado, foram registrados 192 assassinatos.
A Frente Parlamentar da Segurança Pública Municipal (Freseg) começa a organizar a agenda de trabalhos na Câmara de Porto Alegre e realiza hoje a sua primeira reunião. De acordo com estatísticas da Secretaria Estadual de Segurança Pública, a Capital registrou mais de 7 mil furtos no primeiro semestre do ano e 219 casos de homicídio doloso. No mesmo período do ano passado, foram registrados 192 assassinatos.
A proponente e presidente da frente, instalada no início do mês, vereadora Nádia Gerhard (PMDB), observa que cada bairro tem uma peculiaridade e uma necessidade diferente na área da segurança. Nádia foi a primeira mulher a comandar um batalhão policial no Rio Grande do Sul, e agora está em seu primeiro mandato como parlamentar. Nesta entrevista ao Jornal do Comércio, a Comandante Nádia, como é conhecida, explicou como funcionará a frente.
Jornal do Comércio - Qual será o tema da primeira reunião de trabalho da Freseg?
Comandante Nádia - O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) foi a primeira entidade que me procurou, e a primeira reunião vai ser a respeito dos postos de saúde da Cruzeiro e do IAPI por conta da maior vulnerabilidade. Teremos a presença de representantes desses postos, da Brigada Militar, Polícia Civil e Guarda Municipal, além dos secretários de Saúde e de Obras. A Freseg tem esse foco, não só levantar os problemas de cada bairro e segmento, mas também repassar esses problemas para as pessoas responsáveis pela solução, definir as estratégias dos problemas selecionados e estabelecer prazos para as ações.
JC - Qual vai ser o critério adotado para determinar o tema de cada reunião?
Nádia - Agora, estamos sendo procurados. Ou a Freseg acontece na Câmara, ou nós vamos no local de demanda. Por exemplo, no dia 4 de julho, iremos na associação de moradores do bairro Teresópolis, porque o Cassiá Carpes (PP), presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança Urbana (Cedecondh), veio me procurar para falar sobre isso, pois é uma demanda local. Como ali a questão é de segurança pública, se fará uma reunião conjunta da Frente e da Comissão.
JC - A frente pretende realizar audiências públicas?
Nádia - Para pensar em uma audiência pública, primeiro é preciso ver as demandas da coletividade. Na frequência das reuniões que somos solicitados, vamos percebendo algumas demandas em comum nas comunidades, e aí se faz uma audiência. Contudo o principal ponto da Freseg é trabalhar nos locais. As questões de segurança pública no Teresópolis não são as mesmas no Humaitá, da Independência ou da Azenha. É preciso pensar a segurança pública de forma mais próxima da realidade das pessoas.
JC - O que levou a senhora a formular o método de atuação da frente dessa forma mais específica?
Nádia - A minha experiência na área. Um batalhão que atende a vários bairros percebe que há demandas de segurança pública diversas, e por isso é preciso um olhar diversificado para cada bairro. As comunidades caminham de formas diferentes; e as necessidades, também. Além disso, a segurança é diferente para cada cidadão, porque a minha sensação de segurança é diferente da de outra pessoa. Quem passou por uma situação ruim tem uma sensação de insegurança maior. A minha experiência com batalhão me fez entender e aplicar essa ideia de trabalho customizado.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO