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Política

- Publicada em 15 de Junho de 2017 às 23:42

Senado tira carro e corta benefício de Aécio Neves

Comunicado foi feito depois de Marco Aurélio Mello, relator do caso, dizer que decisão estava sendo descumprida

Comunicado foi feito depois de Marco Aurélio Mello, relator do caso, dizer que decisão estava sendo descumprida


ANDRESSA ANHOLETE/AFP/JC/
O Senado decidiu, nesta quarta-feira, quase um mês após o Supremo Tribunal Federal (STF) determinar o afastamento de Aécio Neves (PSDB-MG), cortar verba indenizatória, recolher carro oficial e retirar o nome do tucano do painel eletrônico do plenário.
O Senado decidiu, nesta quarta-feira, quase um mês após o Supremo Tribunal Federal (STF) determinar o afastamento de Aécio Neves (PSDB-MG), cortar verba indenizatória, recolher carro oficial e retirar o nome do tucano do painel eletrônico do plenário.
O comunicado foi feito logo depois de o ministro Marco Aurélio Mello, relator do caso de Aécio no Supremo, dizer que a Casa estava descumprindo a decisão.
As medidas foram comunicadas ao ministro Marco Aurélio por meio de ofício assinado pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE). O documento diz que a verba indenizatória, como reembolso de passagens aéreas e gasolina, está cortada desde o dia da decisão, assim como o uso do carro oficial, que foi recolhido. No site oficial, Aécio passou a ser identificado como "afastado por decisão judicial".
"Reclamaram tanto, fotografaram tanto, que o Senado e a Mesa Diretora decidiram retirar (o nome do painel)", afirmou Eunício. "É para deixar bem claro que a Mesa Diretora não descumpriu. Antes estava bloqueado, agora está apagado. Não há novidade nisso."
Após informar que o pagamento da remuneração do senador estava suspenso, o Senado esclareceu que o salário de Aécio não será cortado integralmente, mas que haverá descontos por sua ausência nas sessões de votação em plenário. O valor máximo a ser descontado depende da quantidade de sessões realizadas, e pode chegar a dois terços da remuneração total do senador, que é de R$ 33.763,00. Eunício e Marco Aurélio concordaram que o gabinete de Aécio não precisa ser fechado. É a primeira vez que o Senado torna públicas as medidas que tomou em razão do afastamento de Aécio.
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