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Política

- Publicada em 06 de Junho de 2017 às 16:28

Ministro nega liberdade a Rodrigo Rocha Loures

Lewandowski rejeitou pedido

Lewandowski rejeitou pedido


/EVARISTO SA/AFP/JC
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski negou ontem um pedido de liberdade do deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR). Ex-assessor presidencial e homem de confiança de Michel Temer (PMDB), ele é investigado junto com o presidente no inquérito 4.483, aberto no STF a partir das delações premiadas de executivos da JBS para apurar os crimes de corrupção passiva, obstrução de Justiça e organização criminosa. Loures está preso desde o sábado passado na superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, por decisão do ministro do STF Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato na Corte.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski negou ontem um pedido de liberdade do deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR). Ex-assessor presidencial e homem de confiança de Michel Temer (PMDB), ele é investigado junto com o presidente no inquérito 4.483, aberto no STF a partir das delações premiadas de executivos da JBS para apurar os crimes de corrupção passiva, obstrução de Justiça e organização criminosa. Loures está preso desde o sábado passado na superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, por decisão do ministro do STF Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato na Corte.
Em sua decisão, Lewandowski levou em conta o entendimento da corte que não admite habeas corpus contra decisão do ministro relator do processo no caso, Fachin e escreveu que o pedido é "manifestamente incabível".
Ele citou a Súmula nº 606, segundo a qual "não cabe habeas corpus originário para o Tribunal Pleno de decisão de Turma, ou do Plenário, proferida em habeas corpus ou no respectivo recurso".
O deputado afastado foi flagrado em abril correndo por uma rua dos Jardins, em São Paulo, com uma mala estufada de propinas da JBS 10 mil notas de R$ 50,00, somando R$ 500 mil em dinheiro vivo. Na semana passada, ele devolveu a mala com R$ 465 mil. O restante R$ 35 mil ele depositou dias depois em uma conta judicial.
No pedido de prisão preventiva do "homem da mala", que foi aceito por Fachin, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, escreveu que Loures é "homem de total confiança" do presidente. Segundo Janot, o ex-assessor é "verdadeiro longa manus de Temer" definição para executor de crime ordenado pelo topo de uma organização criminosa.
Na decisão do sábado passado, Fachin considerou não haver brecha para lhe impor medidas alternativas à prisão, como o uso de tornozeleira eletrônica.
"Tratando-se o deputado () de político com influência no cenário nacional, até pouco tempo assessor do presidente Michel Temer, pessoa de sua mais estrita confiança, como declarado em áudio captado por Joesley (Batista, da JBS), revelam-se insuficientes para a neutralização de suas ações medidas diversas da prisão. Não se deixa, sem embargo, de lamentar que se chegue a esse ponto", escreveu.
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