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Política

- Publicada em 04 de Junho de 2017 às 17:16

'Janot tenta constranger TSE', diz advogado de Temer

Responsável pela defesa de Michel Temer (PMDB) no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o advogado Gustavo Guedes afirmou ontem à reportagem que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, "está tentando constranger" o Tribunal Eleitoral a condenar o presidente.
Responsável pela defesa de Michel Temer (PMDB) no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o advogado Gustavo Guedes afirmou ontem à reportagem que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, "está tentando constranger" o Tribunal Eleitoral a condenar o presidente.
"Temos indicativos de que virão movimentos e iniciativas de Janot às vésperas do julgamento do TSE na tentativa de constranger o tribunal a condenar o presidente", afirmou o advogado. "Nos preocupa muito o procurador-geral da República se valer de toda a estrutura que tem para tentar constranger um tribunal superior", completou.
Segundo Guedes, há pelo menos dois fatores que indicam o viés da atuação de Janot. O atraso no envio das perguntas pela Polícia Federal para que Temer preste depoimento por escrito no inquérito decorrente da delação da JBS, e as informações que, ainda de acordo com o advogado, chegaram ao Palácio do Planalto de que há, no Ministério Público Federal, novas gravações contra o presidente a serem divulgadas nos próximos dias.
"Essas gravações viriam a ser divulgadas entre ontem e hoje na tentativa de constranger o TSE", disse Guedes. "Isso é um aparente armazenamento tático de gravações, ou seja, quando não se usa o material ao ter conhecimento dele, mas só quando há interesse em utilizá-lo", completou o advogado.
Sobre as perguntas que o ministro do STF Edson Fachin autorizou Temer a responder por escrito, Guedes afirmou que elas ainda não foram enviadas à defesa do presidente e que, caso cheguem nesta segunda-feira (5), por exemplo, o prazo de 24h terminaria terça-feira (6), dia em que o TSE retoma o julgamento que pode cassar a chapa Dilma Rousseff (PT)-Michel Temer (PMDB).
"Seria legítimo se a mesma agilidade em pedir que o presidente fosse ouvido se aplicasse no envio das perguntas. Querem enviar amanhã (segunda), para dar as 24h nesta terça-feira, às 19h, quando começa o julgamento?", questionou o advogado.
 
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