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Opinião

- Publicada em 29 de Junho de 2017 às 15:10

Mudanças na bolsa de valores brasileira

Ao longo dos últimos anos, o Ibovespa passou por muitas modificações na sua composição. Isso é natural. A dinâmica, tanto da economia brasileira como da global, foi modificada. O cenário de juros, câmbio e inflação, no País, também passou por diversas alterações. Nesse contexto vale lembrar de períodos com as privatizações, no final da década de 1990, no qual ascenderam muitas empresas.
Ao longo dos últimos anos, o Ibovespa passou por muitas modificações na sua composição. Isso é natural. A dinâmica, tanto da economia brasileira como da global, foi modificada. O cenário de juros, câmbio e inflação, no País, também passou por diversas alterações. Nesse contexto vale lembrar de períodos com as privatizações, no final da década de 1990, no qual ascenderam muitas empresas.
No mundo não foi diferente, com crises ocorrendo nos últimos anos, potências surgindo e o fluxo do dinheiro sendo alterado. Esse quadro levou a alterações em modelos de crescimento e demanda por produtos. Nesse cenário vemos, nos últimos 20 anos, a bolsa brasileira tendo uma grande concentração no setor de telecom, posteriormente em empresas ligadas a commodities e mais recentemente do segmento financeiro. Esse último movimento de "desconcentração" também foi favorecido por uma mudança nas regras de composição do principal índice de ações brasileiro. Os setores de commodities, notadamente siderurgia, mineração e petróleo, tiveram suas participações reduzidas, tanto em função do próprio desempenho das empresas (e alteração nas dinâmicas dos seus mercados de atuação), como pelo desempenho de outras empresas/segmentos nos seus respectivos mercados. No entanto, essas blue chips do início dos anos 2000 seguiram tendo forte representação junto aos investidores, seja em função dos portes das empresas, da liquidez das ações, como também das suas presenças em bolsas internacionais. A diminuição da representatividade dos setores de commodities abriu espaço para que o setor financeiro, especialmente bancos, ganhasse notabilidade frente aos investidores. Os grandes bancos brasileiros possuem portes expressivos, geram resultados robustos e são reconhecidos no grupo dos mais rentáveis do mundo.
Analista-chefe da Geral Investimentos
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