Em relação ao artigo
A solução dos Correios, escrito por Bárbara Veit (
Jornal do Comércio, 27/06/2017), os Correios esclarecem que, ao contrário do que foi dito, a empresa detém apenas o monopólio dos serviços de correspondências (cartas, boletos bancários, faturas, telegramas etc.), cuja demanda vem caindo consideravelmente nas últimas décadas. Já o mercado de encomendas é de livre-concorrência, havendo inclusive diversos competidores internacionais atuando no País. Como já divulgado na imprensa, os Correios passam por dificuldades financeiras, tendo apresentado prejuízos nos últimos anos. No entanto, o governo federal não está alocando recursos financeiros na estatal. Pelo contrário: nos últimos anos, o governo federal, único acionista da estatal, retirou dividendos acima do limite mínimo previsto. Os Correios vêm implantando, desde 2016, uma série de medidas com foco no aumento de receitas e na redução de despesas. O plano estratégico da estatal também passou por revisão, e a nova estrutura organizacional encontra-se em fase de implantação. A nova estrutura faz parte do programa de transformação da estatal chamado 10 em 1, que estabeleceu medidas como gestão de custos por meio da metodologia Orçamento Base Zero e a priorização de processos-chave para aumentar a produtividade. Os Correios estão presentes em todos os 5.570 municípios do País, com estrutura logística instalada composta por armazéns, veículos, unidades de atendimento e centros operacionais. Pelo cenário atual, não há, no momento, possibilidade de a estatal ser privatizada. O objetivo da atual diretoria é revitalizar os Correios, fazendo com que a empresa volte a prestar serviços da mais alta qualidade e com a excelência já reconhecida pelos brasileiros.