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Opinião

- Publicada em 27 de Junho de 2017 às 15:31

Novo Rio Grande construído com gestão

O fechamento de turmas das escolas estaduais por falta de alunos e as pesquisas realizadas no Estado acerca do carvão foram motivo de contestação em artigo publicado neste espaço, edição de 26/06/2017 do Jornal do Comércio. Cabe aqui destacar que a extinção das turmas não foi uma decisão unilateral. A medida foi avalizada pelas 30 Coordenadorias Regionais de Educação e atende aos parâmetros de alunos por turma estabelecidos pelo Conselho Estadual de Educação.
O fechamento de turmas das escolas estaduais por falta de alunos e as pesquisas realizadas no Estado acerca do carvão foram motivo de contestação em artigo publicado neste espaço, edição de 26/06/2017 do Jornal do Comércio. Cabe aqui destacar que a extinção das turmas não foi uma decisão unilateral. A medida foi avalizada pelas 30 Coordenadorias Regionais de Educação e atende aos parâmetros de alunos por turma estabelecidos pelo Conselho Estadual de Educação.
O fechamento de 2.256 turmas dos três níveis educacionais (infantil, fundamental e médio) em escolas da rede pública estadual foi ocasionada pela queda no número de matrículas nos últimos 10 anos, que chegou a 500 mil. Boa parte disso foi provocada pela redução significativa na taxa de natalidade no Estado, além da migração para escolas particulares. Além disso, a medida foi ao encontro de análise feita em 2015 pelo Tribunal de Contas do Estado, apontando o corte de turmas como alternativa para diminuir gastos diante da crise financeira. Atualmente, algumas turmas estavam operando com apenas 12 ou 15 alunos. Segundo a Secretaria da Educação, a adequação possibilitou uma melhor distribuição de recursos e o incremento da oferta de vagas, ao permitir o remanejamento de estudantes para outras classes. Isso se chama gestão.
Acerca dos estudos em relação ao carvão, o Estado avançou muito com os esforços da Cientec para gaseificação. Porém, a baixa capacidade das pequenas centrais térmicas e os altos custos para execução do projeto voltado a elas tornariam a proposta inexequível em poucos anos. Por certo, o trabalho para desenvolver novos projetos de usinas e de reaproveitamento de cinzas será impulsionado pelo aporte tecnológico japonês.
Se ainda operamos usinas deficitárias, é porque elas são de uma época em que a produção superava a preservação. Atualmente, o carvão é a energia que supre a demanda quando há déficit hídrico provocado pela seca ou crises energéticas como as enfrentadas nos últimos anos. A missão do governo do Estado ao Japão trouxe novas perspectivas para nossas regiões com vocação carbonífera, de implementação de um polo carboquímico no Rio Grande do Sul. O Japão poderá entrar com a tecnologia, e nós participamos com as imensas reservas carboníferas e sua responsabilidade social e econômica, além, é claro, de nossa histórica vocação no setor. É o que se pode definir, também, como gestão.
Deputada estadual (PSDB)
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