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Opinião

- Publicada em 26 de Junho de 2017 às 16:09

A solução dos Correios

Nos últimos dois anos, os Correios acumularam um prejuízo de mais de R$ 4 bilhões em suas operações, apesar de deterem o monopólio dos serviços postais.
Nos últimos dois anos, os Correios acumularam um prejuízo de mais de R$ 4 bilhões em suas operações, apesar de deterem o monopólio dos serviços postais.
Diante desse quadro, a administração pública tomou diversas medidas para tentar reverter essa situação, tais como o encerramento das atividades de agências e a implantação de um Plano de Demissão Voluntária (PDV). Porém essas medidas não causaram o efeito desejado. A empresa pública continua gerando prejuízos.
Uma empresa pública deveria ser tão competitiva quanto qualquer outra empresa do mercado. A competição faz com que as empresas busquem sempre melhorar seus serviços e criar um diferencial competitivo, visando conquistar seu consumidor. Porém, quando uma empresa detém monopólio, não há estímulos para a prestação de melhores serviços.
Na iniciativa privada, quando as companhias estão com prejuízos financeiros, elas são obrigadas a realizar readequações em suas operações ou a encerrar atividades. No caso dos Correios, o governo segue injetando dinheiro para manter a empresa em funcionamento. Logo, a situação da empresa é muito cômoda, afinal o governo segue recorrendo ao dinheiro público para cobrir seus prejuízos.
A questão do prejuízo acumulado já demonstra má gestão do governo na atividade dessa empresa. Não bastassem os prejuízos financeiros, há inúmeras reclamações sobre a prestação do serviço. Ou seja, além de ser uma empresa insustentável economicamente, apesar do seu monopólio, o serviço prestado por ela é de baixa qualidade.
Como se vê, o governo é incompetente para gerir esse serviço e muitos outros, que poderiam ser muito mais bem prestados pela iniciativa privada. Tendo em vista a grave crise que o País enfrenta, o governo deveria focar esforços nas áreas de serviços essenciais. Em razão disso, não há outra opção que não seja a privatização desses serviços.
Empresária e associada do IEE
 
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